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Bolsa acentua queda e desliza mais de 1%
A bolsa nacional acentuou as perdas registadas no início da sessão, com o PSI-20 a recuar mais de 1% penalizado pelas quedas superiores a 4% do BCP e do BPI.
A bolsa nacional acentuou as perdas registadas no início da sessão, com o PSI-20 a recuar mais de 1% penalizado pelas quedas superiores a 4% do BCP e do BPI.
O PSI-20 [psi20] subia 1,18% para os 11.233,71 pontos, com 15 acções a descer, quatro subir e uma inalterada. A bolsa nacional seguia a mesma tendência dos congéneres europeus que perdiam mais de 1,5%.
O sector da banca era o que mais penalizava, com o Banco Comercial Português (BCP) a perder 4,08% para 1,88 euros. O banco confirmou hoje que as contas referentes a 2007 incorporam as perdas decorrentes da utilização de sociedades "off-shores" para aquisição de acções próprias que ainda não tinham sido reconhecidas nas demonstrações financeiras do banco.
Também em queda acentuada seguiam as acções do BPI [bpin] que perdia 4,20% para 3,195 euros enquanto o BES [besnn] deslizava 0,04% para 12,28 euros.
Com tendência negativa estavam também as acções da Energias de Portugal (EDP) [edp] que perdiam 1,88% para 4,18 euros. De acordo com a imprensa, a eléctrica está a preparar a alienação da sua participação na Sonaecom, uma operação que o BPI afirma ser "potencialmente negativa" para a empresa liderada por Ângelo Paupério.
As acções da Sonaecom [snc] perdiam 2,01% para 2,44 euros enquanto a Sonae SGPS [son] descia 2,02% para 1,21 euros. A Sonae Capital [sonc], a mais recente cotada da bolsa nacional, perdia 1,35% para 1,46 euros, depois de ter perdido mais de 5% na sessão de ontem.
A impedir maiores perdas estão a Galp Energia [galp pl ] e a Portugal Telecom [ptc]. A petrolífera seguia a valorizar 0,30% para 16,56 euros, a recuperar da desvalorização sofrida na sessão de ontem, já a operadora [ptc] avançava 0,23% para negociar nos 8,66 euros.
A estrela da sessão está a ser a Impresa [ipr]. A dona da SIC já esteve a ganhar mais de 11% e seguia negociar nos 1,45 euros, em alta de 8,21%, no dia em que o BPI reviu a sua recomendação para os títulos de "acumular" para "comprar", mantendo o preço-alvo de 2,10 euros.