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Galp e BCP dão segundo dia de perdas ao PSI-20
A banca nacional acompanhou a queda do sector financeiro europeu e penalizou Lisboa. O PSI-20 também sofreu com a saída da Eni da Galp, que causou um recuo de 5% à petrolífera. A EDP e os CTT impediram uma maior queda.
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Segundo dia de perdas para o PSI-20. O índice de referência da praça portuguesa foi penalizado pelo desempenho negativo da Galp Energia mas também da banca, com o BCP em destaque.
O PSI-20 recuou 0,81% para 5.308,10 pontos. Foi o segundo dia seguido de recuos, o que não impediu que a semana tivesse sido positiva para o índice. Na Europa, o Stoxx Europe 600 até subiu 0,2%. Contudo, Lisboa seguiu as perdas que se verificaram nas bolsas da Europa Ocidental. Esta sexta-feira, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, repetiu que fará o que for necessário para que a inflação se aproxime da meta de 2% o mais rapidamente possível.
As acções da petrolífera nacional cederam 5,09% para valerem 9,553 euros. Um comportamento negativo (o quarto dia consecutivo de perdas) que foi desencadeado pela saída da italiana Eni do capital da Galp. A venda foi feita a 9,81 euros por acção, um preço que os analistas consideram interessante e que retira incertezas sobre esta participação, motivos pelo qual classificam o facto como "positivo".
Na energia, a EDP Renováveis, celebrou esta sexta-feira um contrato de fornecimento de energia a uma empresa da Amazon, nos Estados Unidos, perdeu uns ligeiros 0,17% para 6,371 euros. A REN fechou nos 2,619 euros ao perder 0,11%.
Por contrário, a EDP conseguiu ganhar 1,22% para 3,33 euros e foi a empresa que mais evitou que a desvalorização do PSI-20 fosse mais intensa.
BCP cai pelo segundo dia
A banca portuguesa caiu, tal como ocorreu na Europa. O BCP esteve em destaque, caindo pelo segundo dia. As acções do banco liderado por Nuno Amado cederam 3,75% para 4,87 cêntimos. Já o BPI perdeu 1,21% para 1,061 euros. O Banif, por sua vez, perdeu 4% para 0,24 cêntimos.
Os CTT, que recuaram fortemente na sessão anterior depois de anunciarem o plano de expansão do seu banco, conseguiram hoje avançar 1,16%, um movimento que levou os títulos aos 8,65 euros.
A Nos também esteve no lado dos ganhos, com uma valorização de 0,85% para 7,448 euros. Já a Pharol, accionista da brasileira Oi, cedeu 1,34% para 0,369 euros.
Pela negativa destacaram-se, ainda, a Altri, que perdeu 2,42% para 5,113 euros (afastando-se do máximo histórico tocado dois dias antes), ao passo que a Mota-Engil voltou a perder, ao marcar uma descida de 3,60% para 2,06 euros.
Sonae perde, Jerónimo sobe
No retalho, a Sonae perdeu 0,27% para 1,098 euros depois de mais uma expansão em Espanha: já tinha aderido à central de compras IFA, agora comprou a Losan, de vestuário infantil.
Por sua vez, a concorrente Jerónimo Martins subiu 0,43% para 12,995 euros, recuperando da queda de ontem motivada por receios de uma taxa progressiva sobre os supermercados na Polónia.
(Notícia actualizada com mais informações às 16h48)