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Incertezas com a Grécia levam PSI-20 a registar a maior queda desde Fevereiro

A bolsa nacional encerrou a sessão a cair mais de 3%, o que corresponde à maior descida desde 4 de Fevereiro, num dia em que os receios relativos à ajuda financeira à Grécia foi o que mais pesou. O PSI-20 contrariou a tendência de ganhos dos congéneres europeus, com o BES, a EDP Renováveis, a Zon e a Sonaecom a atingirem mínimos de mais de um ano.

Sara Antunes saraantunes@negocios.pt 26 de Abril de 2010 às 16:43
A bolsa nacional encerrou a sessão a cair mais de 3%, o que corresponde à maior descida desde 4 de Fevereiro, num dia em que os receios relativos à ajuda financeira à Grécia foi o que mais pesou. O PSI-20 contrariou a tendência de ganhos dos congéneres europeus, com o BES, a EDP Renováveis, a Zon e a Sonaecom a atingirem mínimos de mais de um ano.

O PSI-20 caiu 3,17% para 7.557,36 pontos, com 19 acções a descerem e uma a subir. Os principais índices bolsistas europeus encerraram em alta, à excepção do índice grego que também perdeu mais de 2%. Os resultados empresariais apresentados hoje sobrepuseram-se aos receios relativos à Grécia entre os principais índices europeus.

A acção que mais contribuiu para a descida do índice é a EDP ao recuar 3,54% para 2,726 euros. A EDP Renováveis, afundou 4,10% para 5,12 euros, tendo tocado no valor mais baixo desde 31 de Dezembro de 2008 (4,989 euros), no dia em que o Barclays Capital reviu em baixa a recomendação e o preço-alvo da empresa liderada por Ana Maria Fernandes, tendo em conta o prémio a que negoceiam em comparação com a Iberdrola.

Numa nota de “research” a que o Negócios teve acesso, a casa de investimento diz que baixou a recomendação de “overweigth” para “equalweigth” e o preço-alvo de 7,60 para 6,50 euros por acção.

A banca também se destacou, com o BCP a ceder 3,97% para 0,726 euros, o BPI a recuar 3,09% para 1,758 euros e o BES a cair 3,32% para 3,499 euros. As acções do banco liderado por Ricardo Salgado chegaram a atingir um mínimo de Abril de 2009, ao negociar nos 3,442 euros.

A contribuir para esta derrocada continuam as dúvidas em relação à Grécia. Na sexta-feira Atenas accionou o pacote de ajudas da Zona Euro e do FMI, mas a Alemanha está a exigir garantias de que serão tomadas mais medidas “duras” que permitam controlar o défice público nos próximos anos.

Com esta incerteza em relação às ajudas à Grécia, numa altura em que o país tem a vencer dívida que precisa de ser refinanciada, os juros das obrigações estão a disparar. E estão a arrastar Portugal, com o sector bancário a ser dos primeiros e dos mais afectados por este contexto.

No sector de telecomunicações, a Zon recuou 3,21% para 3,615 euros, tendo atingido o valor mais baixo desde 3 de Março de 2009 (3,60 euros). A Portugal Telecom recuou 3,03% para 8,00 euros e a Sonaecom desceu 2,97% para 1,405 euros, tendo também atingido o valor mais baixo desde 20 de Março de 2009, ao tocar nos 1,40 euros.


Veja também:

As cotações de todas as acções da Bolsa portuguesa

O resumo do dia do índice PSI-20

As maiores subidas e maiores descidas do PSI-20

Os preços-alvo para as cotadas portuguesas

As estatísticas das acções portuguesas

A análise técnica de todas as cotadas portuguesas

A evolução de todos os fundos comercializados em Portugal


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