Notícia
ING em mínimos de quase dois meses com possibilidade de redução de postos de trabalho
O banco ING, segundo um relatório citado pela Bloomberg, prepara-se para anunciar o corte de milhares de postos de trabalho. A notícia está a penalizar as acções e levou o título a tocar em mínimos de quase dois meses.
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A banca europeia está a viver uma sessão negativa penalizada sobretudo pela queda das acções do Deutsche Bank. Mas não é apenas a instituição financeira germânica que está a preocupar o mercado.
O banco holandês ING negociou já esta sexta-feira, 30 de Setembro, em mínimos de perto de dois meses, com o título a ser penalizado por uma relatório que indica que a instituição prepara-se para, na próxima semana, anunciar milhares de cortes de empregos, segundo a Bloomberg.
Em Amesterdão, as acções do ING caíram já 4,61% para 10,355 euros, o que representa assim o valor mais baixo desde 2 de Agosto. Porém, por esta altura, estão a atenuar um pouco as perdas, descendo 3,55% para 10,47 euros.
"Actualmente, o grupo está activo em muitos mercados onde falta escala", disse Mathias de Wit, analista do KBC Securities em Bruxelas, à agência de informação. O responsável alertou também que, em epecial no segmento de crescimento e no segmento concorrencial, muitas operações do ING não têm a escala correcta, "o que leva a retornos abaixo do esperado o que dilui o retorno do grupo em acções".
A Bloomberg assinala ainda que o actual CEO do ING, Ralph Hamers, transformou a instituição num banco focado na Europa desde que assumiu o cargo em Outubro de 2013. O responsável estará a tentar expandir a concessão de empréstimos a empresas e famílias fora do mercado holandês numa altura em que as taxas de juro de referência estão próximas de zero e também numa época em que as exigências regulatórias para aumentar capital ameaçam os lucros, avança a agência de informação.