As praças europeias encerraram a sessão em queda, depois de renovarem máximos de quatro anos no início da sessão. A queda das companhias petrolíferas devido à descida do petróleo pressionou os principais índices.

O West Texas Intermediate (WTI) [cl1] cotava nos 59,35 dólares, a descer 0,98%, depois de ter ganho mais de 1% durante a sessão. Em Londres, o «brent» [co1] perdia 0,76% para os 57,17 dólares.

Segundo o relatório apresentado esta tarde pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos, os inventários de crude subiram em 2,72 milhões de barris para os 320,3 milhões, na semana terminada a 2 de Dezembro, com as refinarias a produzirem a 90,6% da sua capacidade total, ao nível mais elevado desde o mês de Setembro. Os «stocks» de produtos destilados e de gasolina aumentaram em 2,74 milhões de barris.

O alemão DAX [dax] caiu 0,64% para os 5.266,75 pontos, pressionado pelas quedas de 1,90% da Allianz e de 1,36% da eléctrica E.On. A Siemens avançou 0,96% para os 66,47 euros.

O CAC [cac] encerrou nos 4.660,58 pontos, com uma queda de 0,36%, depois de ter renovado o valor mais alto dos últimos quatro anos no início da sessão. A petrolífera Total caiu 0,82% para os 216,80 euros e a seguradora Axa desvalorizou 0,78% para os 26,79 euros.

Em Espanha, o IBEX [ibex], caiu 0,31% para os 10.506,60 pontos, com as descidas de 2,63% da Unión Fenosa e de 1,73% da Abertis. O BBVA recuou 0,41% para os 14,63 euros e a operadora Telefónica avançou 0,24% para terminar nos 12,60 euros.

O AEX [aex] recuou do máximo de três anos, encerrando a sessão com uma queda de 0,27% para os 431,52 pontos. A petrolífera Shell seguiu a tendência do sector europeu das energéticas e desvalorizou 0,89% e a financeira ING Groep recuou 0,48% para os 28,75 euros.

O Footsie [ukx] desceu 0,18% para os 5.528,80 pontos, recuando do máximo de quatro anos alcançado no início do dia. As petrolíferas BP e Shell pressionaram a praça londrina com quedas de 2,05% e 1,10%, respectivamente.