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PSI-20 cede com Galp e BCP a pesarem
A bolsa nacional resvalou para o lado das quebras, num dia em que as praças europeias não respeitam uma direção unívoca. Por cá, a Galp e o BCP pesam no desempenho.
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A bolsa nacional abriu em quebra ligeira, com o PSI-20 a descer 0,05% para os 4.622,41 pontos. O índice português foi sobrecarregado pelo desempenho de oito cotadas, que seguem no vermelho, empatadas com as mesmas oito que sobem ao verde.
Os investidores, um pouco por toda a Europa, refreiam os ânimos na sequência de as ações mundias terem voltado a tocar máximos históricos, incorporando a vaga de otimismo no que toca às vacinas para a covid-19, depois de o Reuno Unido ter sido o primeiro país a aprovar uma. Um evento a que se junta mais um esforço nos Estados Unidos para que se avance com estímulos económicos.
Por cá, a Galp e o BCP são as cotadas mais pesas que se destacam no vermelho. A petrolífera segue mesmo na liderança das quebras, a perder 1,59% para os 8,90 euros, enquanto o BCP cede 0,42% para os 11,97 cêntimos, depois de três sessões de subida ininterruptas.
A Galp segue desta forma em contraciclo com as cotações da matéria-prima, que avançam menos de 0,5%. O mercado petrolífero está de olhos postos nas discussões do cartel dos maiores exportadores, para perceber se os cortes na produção vão terminar em janeiro ou prolongar-se pelo semestre.
A contrariar a evolução negativa do índice estão os CTT; que avançam mais de 1%, e o grupo EDP. A elétrica liderada por Miguel Stilwell soma 0,73% para os 4,57 euros e a EDP Renováveis avança 0,34% para os 17,74 euros. Estas cotadas sobem depois de o Bank of America ter referido que considera que o potencial de crescimento do mercado de energias renováveis não estava ainda adequadamente refletido no valor das cotadas do setor.
(Notícia atualizada às 08:30)