A Sonae Capital revelou ontem as suas contas de 2007, apresentando números que a equipa de "research" do BPI considera serem "difíceis de ler" mas que não demovem a perspectiva positiva que o banco de investimento tem sobre a empresa liderada por Belmiro de Azevedo.

O resultado líquido da mais recente cotada nacional ascendeu a 16 milhões de euros, com o EBITDA a fixar-se nos 15 milhões e o volume de negócios a crescer 13%, dos 266,5 milhões registados em 2006 para os 302 milhões de euros obtidos durante o ano passado.

"Consideramos este conjunto de resultados difíceis de ler, dado que a empresa apenas apresentou números pró-forma", afirmou o BPI, salientando que, no entanto, o maior "desvio aos nossos números ficaram a dever-se à Contacto e à diferente contabilidade das subsidiárias já alienadas".

O BPI acrescenta que considera "a pré-venda dos apartamentos no Tróia Resort bastante razoável (e a bons preços), especialmente tendo em conta que este período foi afectado pela época natalícia".

"Mantemos a perspectiva positiva sobre as acções, em especial depois da recente correcção dos títulos". As acções da Sonae Capital [sonc], que o BPI avalia em 2,50 euros (com uma recomendação de "comprar"), seguiam a negociar em queda de 2,65%, a cotar nos 1,47 euros.