A semana em oito gráficos: Stoxx 600 com melhor série em 19 meses

A semana foi positiva, tanto para o Stoxx 600, referência para a Europa, como para o Standard & Poor’s 500, referência para os EUA, que beneficiaram da possibilidade de uma perspetiva mais “dovish” por parte dos bancos centrais. O crude avançou após 3 semanas de perdas.

Stoxx 600 avança pela sétima semana

O Stoxx 600 fechou a sétima semana consecutiva de ganhos, o ciclo de subidas mais longo desde abril de 2021, tendo avançado 0,58% para os 443,29 pontos. Os setores de recursos naturais e de bens de consumo e serviços foram os que mais impulsionaram o índice.

PSI interrompe série de ganhos

O principal índice nacional fechou a semana com saldo negativo, tendo recuado 0,36% para os 5.856,57 pontos. O PSI travou assim a série de seis semanas consecutivas de ganhos. A semana que ficou marcada pela aprovação da distribuição de dividendos em dezembro da Semapa e da REN.

Recomendação penaliza BCP

O banco liderou as quedas do PSI, numa semana em que viu os analistas do banco polaco mBank baixarem a recomendação das ações do braço da Polónia do BCP, o Bank Millenium, de “comprar” para “manter”. A Semapa foi a segunda cotada com maior queda na semana.

Pandora beneficia de notícias da China

A Pandora avançou mais de 9% durante esta semana, em linha com o desempenho do setor dos bens de luxo, que tem beneficiado das perspetivas de reabertura na China. A fabricante de joias fechou a mais longa série de ganhos consecutivos desde dezembro de 2017.

Catalent lidera subidas

A fabricante norte-americana de produtos e equipamentos de saúde somou mais de 20% esta semana. A Catalent escalou numa semana em que anunciou centenas de despedimentos e registou avanços num processo que envolve a autoridade norte-americana de medicamentos, a FDA.

Euro avança mais de 1% face ao dólar

A moeda única europeia avançou face à nota verde, numa semana em que alcançou máximos de cinco meses contra o dólar. A divisa norte-americana tem estado pressionada pela perspetiva de um alívio no ritmo da subida das taxas de juro por parte da Reserva Federal norte-americana (Fed).

Petróleo regressa ao verde

Os juros da dívida soberana na Zona Euro aliviaram, com a “yield” das Bunds alemãs a ver a maior queda. O alívio registou-se numa semana marcada por um recuo da inflação em novembro na região, o que alimentou a esperança de um abrandamento do ritmo das subidas das taxas de juro.