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BCP ganha quase 4% e atinge máximo de 2002
Os títulos do Banco Comercial Português (BCP) mantêm a tendência positiva iniciada na semana passada, seguindo hoje a valorizar quase 4%, isto depois de terem já atingido um novo máximo de quatro anos e meio durante a parte inicial da sessão, com a especu
Os títulos do Banco Comercial Português (BCP) mantêm a tendência positiva iniciada na semana passada, seguindo hoje a valorizar quase 4%, isto depois de terem já atingido um novo máximo de quatro anos e meio durante a parte inicial da sessão, com a especulação de que o banco liderado por Paulo Teixeira Pinto possa vir a ser alvo de OPA.
As acções do BCP [bcp] seguiam a valorizar 2,89% para os 2,85 euros, tendo chegado a subir 3,97% para os 2,88 euros, fixando assim um novo máximo desde o final de Julho de 2002.
Esta é já a quinta sessão consecutiva de ganhos dos títulos do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto. Desde terça-feira da semana passada as acções do maior banco privado português acumulam uma valorização de mais de 11%, que permitiu ao BCP atingir um valor de mercado 10.256 milhões de euros, acima da "linha da vida", segundo Teixeira Pinto.
A forte valorização das acções do banco tem sido acompanhada por um elevado volume. Na passada sexta-feira, dia em que os títulos do BCP ganharam mais de 5%, foram transaccionados mais de 63 milhões de acções do banco e na sessão de hoje mais de 12 milhões de papéis já trocaram de mãos.
A impulsionar os títulos do BCP tem estado a especulação de que o banco que lançou a OPA sobre o BPI possa vir a ser alvo de uma OPA, ou seja, passar de predador a presa.
Essa especulação surgiu depois do Banco BPI ter anunciado a realização de uma assembleia geral de accionistas, agendada para 19 de Janeiro, na qual o banco liderado por Fernando Ulrich pretende obter "luz verde" por parte dos seus accionistas para alienar a posição de mais de 7,3% que detém no BCP, bem como, para continuar a expansão da sua rede de balcões.