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Dados do emprego nos EUA pressionam Wall Street

Os mercados accionistas do outro lado do Atlântico fecharam em baixa, penalizados pela subida da taxa de desemprego norte-americana em Julho. O anúncio de que a economia continua a criar empregos impediu maiores quedas, mas o aumento de contratações foi inferior ao esperado.

Bloomberg
Carla Pedro cpedro@negocios.pt 01 de Agosto de 2014 às 21:33

O índice industrial Dow Jones encerrou a ceder 0,42%, fixando-se nos 16.493,37 pontos, enquanto o índice tecnológico Nasdaq Composite recuou 0,39% a negociar nos 4.352,64 pontos.

 

O S&P 500, por seu lado, perdeu 0,3% para se fixar nos 1.925,20 pontos, depois de ontem ter marcado a primeira queda mensal desde Janeiro.

 

Os dados hoje divulgados mostram que as entidades empregadoras norte-americanas contrataram 209.000 trabalhadores em Julho, naquela que foi a sexta subida mensal consecutiva, não deixando contudo de ser um aumento inferior ao previsto. A taxa de desemprego, por seu lado, subiu para 6,2%, contra 6,1% em Junho.

 

"Estes dados do mercado de trabalho poderão aliviar alguns dos receios de que a Fed suba mais cedo do que o esperado as suas taxas de juro", comentou à Bloomberg um estratega da Philadelphia Trust, Richard Sichel.

 

Por outro lado, os receios em torno do incumprimento da Argentina e dos problemas financeiros no Grupo Espírito Santo têm estado também a pesar no sentimento dos investidores.

 

A LinkedIn Corp. ganhou terreno, depois de estimar receitas que superam as projecções dos analistas. Também a Procter & Gamble negocieou no verde, animada pela apresentação de lucros acima do esperado.

 

Do lado das perdas, destaque para a GoPro, que fechou a afundar 14,6%, após reportar perdas trimestrais mais elevadas do que se previa.

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