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IMF – Dow Jones pronto a arrancar, mas…

Índice norte-americano ameaça quebrar resistência, mas comportamento no passado sugere visita ao suporte. Eur/Usd consolida, ouro avança pela sexta semana consecutiva e crude corrige em baixa.

No último ano, o Dow Jones formou, graficamente, um padrão que já se observou em outras ocasiões no passado. Trata-se de uma figura onde aparentemente a pressão ascendente domina, uma vez que o índice permanece próximo de uma importante resistência (18350 pontos no caso). Esta esteve já sob ameaça em vários momentos, sendo que uma eventual quebra abriria espaço para uma subida mais significativa, dando assim continuidade à tendência de longo prazo que ainda é de alta.
Contudo, quando padrões semelhantes ocorreram no passado, verificou-se que o Dow Jones vem pelo menos à zona de suporte (fixada desta vez nos 15500 pontos), antes de retomar o movimento principal. Assim, será importante estar atento a sinais de "alerta" no curto prazo, que surgiriam abaixo dos suportes mais próximos, em torno dos 17400 e 17000 pontos.


Euro/Dólar – Toada de consolidação prevalece

Após uma semana de ganhos, o Eur/Usd voltou a recuar nos últimos dias, com o regresso dos receios em torno do "brexit" a penalizar mais uma vez o euro. O relatório de emprego nos EUA superou também as previsões, dando alguma força ao dólar.
No cenário técnico, a última semana veio reforçar a importância dos níveis dos $1.1000 (em baixa) e dos $1.1180 (em alta). O Eur/Usd tem negociado neste intervalo nas últimas semanas, sendo que ambos os limites voltaram a ser testados e prevaleceram. Assim, no curto prazo continua a verificar-se uma toada de consolidação, sendo que apenas a quebra de um dos limites sinalizará a formação de uma nova tendência: os $1.0900 e os $1.1240 constituem o suporte e resistência seguintes, respetivamente.


CRUDE – Recuo para mínimos desde maio

O crude regressou às perdas na última semana, tendo registado a maior queda semanal desde janeiro. Os preços foram pressionados pela instabilidade nos mercados financeiros em geral, assim como pelos sinais de que a produção da OPEP está novamente a subir para novos máximos.
Tecnicamente, o crude vai testando a zona de suporte em torno dos $45.00 e, caso confirme a quebra, poderá prolongar as perdas até aos $43.00. Após a formação de um novo máximo relativo inferior, essa quebra viria reforçar os sinais de fragilidade, sendo que abaixo de $43.00 a tendência principal de alta sofreria uma importante indicação de reversão. Em alta, os $51.60 mantêm-se como resistência de referência.


OURO – Tendência de alta continua em vigor

O ouro avançou pela sexta semana consecutiva, tendo renovado máximos desde março de 2014. A aversão ao risco que se instalou nos mercados nas últimas semanas (nomeadamente devido ao referendo no Reino Unido), continua a aumentar a procura pelo "metal precioso".
A tendência de alta no ouro segue intacta e não há para já sinais de correção significativos. Um sinal de "alerta" surgiria com uma eventual quebra em baixa dos $1300, sendo que abaixo dos $1250 o ouro já assumiria uma toada de maior neutralidade. Do lado superior, os $1375 formam agora uma barreira "intermédia", antes dos $1390, máximos de 2014.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.


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