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Morgan Stanley diz S&P com espaço para aumentar «rating» da PT
A Morgan Stanley diz que a Standard & Poor’s (S&P) tem margem para rever em alta a classificação da dívida da Portugal Telecom (PT), com base na análise do rácio da dívida liquida sobre o EBITDA. Num estudo sobre o sector, a casa continua a recomendar ven
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A Morgan Stanley diz que a Standard & Poor’s (S&P) tem margem para rever em alta a classificação da dívida da Portugal Telecom (PT), com base na análise do rácio da dívida liquida sobre o EBITDA. Num estudo sobre o sector, a casa continua a recomendar vender as acções da operadora.
A Morgan Stanley, num estudo divulgado hoje, reviu em baixa a recomendação para o sector das operadoras telefónicas de «atractivo» para «em linha», justificando com a valorização de 14,1% conseguida pelo sector desde Junho de 2004.
Neste estudo, a France Télécom, a Telecom Itália e a Telia Sonera surgem com as apostas para 2005, num estudo em que a British Telecom, a TDC, a Swisscom e a Portugal Telecom (PT) [PTC] aparecem com recomendações de «underweight», equivalente a uma sugestão de venda (ver tabela).
Apesar de não alterar a avaliação para a operadora liderada por Miguel Horta e Costa, a equipa de analistas liderada por Paul Marsh, diz que o actual rácio da dívida líquida sobre o EBITDA (resultados antes dos juros, impostos, depreciações / amortizações) «poderá justificar um ‘upgrade’ por parte da Standard & Poor’s».
A agência de notação financeira tem um «outlook» de «estável» para a PT, sugerindo uma classificação de risco de «A-» para a dívida emitida com maturidade a longo prazo.
A TeliaSonera, a TDC e a Telekom Áustria são outras operadoras europeias que tem vindo a apresentar reduções «substanciais» no nível do endividamento.
Nos primeiros nove meses de 2004, a PT reduziu a dívida líquida em 18,5% de 3,560 mil milhões para 2,902 mil milhões de euros, tendo o EBITDA ascendido a 1,769 mil milhões de euros, mais 4,4% do que nos mesmos meses de 2003. Estes valores colocam o rácio da PT em 1,64 vezes.
As acções da PT negociavam em queda de 0,55% para 9,09 euros, numa altura em que o índice Dow Jones Euro Stoxx para o sector escorregava 0,63%.