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Petróleo afunda para mínimos de 10 meses e ouro dispara para recorde
Aversão ao risco leva investidores a saírem do mercado petrolífero, refugiando-se no metal amarelo. Na bolsa de Londres o Brent já esteve a negociar abaixo dos 100 dólares. O ouro está em recorde e já custa mais que a platina.
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Receios que foram exacerbados pelo corte de “rating” dos Estados Unidos e que estão a provocar uma fuga intensa dos investidores dos activos com maior risco. È é caso dos mercados accionistas, que hoje na Europa descem mais de 4%, e também pelo petróleo.
Em Londres o barril de Brent fixou um mínimo abaixo dos 100 dólares, pela primeira ve desde Fevereiro, estando agora a ceder 2,52% par 101,13 dólares.
No acumulado do ano o crude WTI já perde 14%, enquanto em Londres acumula ainda uma alta de 6,7%. Face ao máximo do ano, o WTI já desceu 30 dólares.
Em sentido inverso, o ouro não pára de atingir recordes consecutivos, pois este continua a ser encarada um dos investimentos mais seguros onde os investidores se refugiam em alturas de turbulência.
Hoje o metal amarelo está a subir um máximo de 3,6% em Nova Iorque, tendo atingido um recorde de 1.774,80 dólares a onça. Na bolsa de Londres a matéria-prima para entrega imediata avança 3,1% para um máximo histórico nos 1.772,38 dólares.
No mercado dos metais preciosos, o ouro superou a cotação da platina pela primeira vez desde Dezembro de 2008. A platina é utilizada sobretudo na indústria automóvel, um sector que também arrisca ser penalizado pelo abrandamento da economia global.