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Petróleo dispara mais de 5% em Londres
Os preços do crude subiam fortemente em Londres e Nova Iorque, para um novo máximo de dois meses, devido ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia sobre o gás natural, que teve início com a recusa de Kiev em aceitar que Moscovo quadruplicasse já este ano os
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Os preços do crude subiam fortemente em Londres e Nova Iorque, para um novo máximo de dois meses, devido ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia sobre o gás natural, que teve início com a recusa de Kiev em aceitar que Moscovo quadruplicasse já este ano os preços daquele hidrocarboneto.
No mercado londrino, o Brent do Mar do Norte para entrega em Fevereiro ganhava 5,21%, estabelecendo-se em 62,05 dólares por barril. Em Nova Iorque, as cotações do West Texas Intermediate valorizavam 3,87%, para se fixarem em 63,40 dólares por barril, o valor mais alto dos últimos dois meses.
A Rússia restaurou hoje as exportações de gás natural para níveis normais, revertendo a decisão de suspender o fornecimento a Kiev, medida que ontem reduziu em cerca de 40% a maioria das entregas na Europa Central e Ocidental, uma vez que 75% do gás russo com destino a esses países transita por um gasoduto que atravessa o território ucraniano. De qualquer forma, isso não impediu que os mercados petrolíferos reagissem em alta – tendência que foi seguida pelo gás em Londres.
«Estamos em alta em parte devido aos acontecimentos tragicómicos entre a Rússia e a Ucrânia. Se a escassez de gás natural persistisse, a forma de lidar com a situação seria optar por energias alternativas», comentou à Bloomberg um analista da A.G. EDwards, Bill O’Grady.