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Quebra dos inventários da OCDE impulsiona petróleo
O preço do barril de petróleo seguia a valorizar nos mercados internacionais, somando mais de 1% em Londres, depois da Agência Internacional de Energia (AIE) ter revelado que as reservas petrolíferas dos países da OCDE encaminham-se para a maior queda no
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O preço do barril de petróleo seguia a valorizar nos mercados internacionais, somando mais de 1% em Londres, depois da Agência Internacional de Energia (AIE) ter revelado que as reservas petrolíferas dos países da OCDE encaminham-se para registar, no primeiro trimestre, a maior queda dos últimos dez anos.
No mercado londrino, o barril de "brent" [co1], que serve de referência para as importações nacionais, avançava 14,27% para cotar nos 61,51 dólares, enquanto em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) [cl1] subia 0,92% para transaccionar nos 59,45 dólares.
De acordo com os dados revelados pela AIE, os inventários dos 30 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) caíram mais de 1,26 milhões de barris por dia, durante os primeiros dois meses deste ano.
A queda é explicada pelo tempo frio e pelos cortes de produção anunciados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), com os quais o "cartel" pretende manter os preços da matéria-prima próximos dos 60 dólares por barril.
Ao mesmo tempo que anunciou a quebra nos "stocks" dos países industrializados, a AIE revelou também as suas estimativas para a procura mundial de petróleo. A agência estima que a procura registe um aumento de 1,8% em 2007, para os 86 milhões de barris por dia.