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Valor de empréstimos na Europa cresceu ao ritmo mais lento de que há registo
Os empréstimos às famílias e empresas cresceram, em Julho, na Europa, ao ritmo mais baixo de que há registo, sugerindo que a economia do velho continente pode debater-se para recuperar da maior recessão desde a Segunda Guerra Mundial.
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Os empréstimos às famílias e empresas cresceram, em Julho, na Europa, ao ritmo mais baixo de que há registo, sugerindo que a economia do velho continente pode debater-se para recuperar da maior recessão desde a Segunda Guerra Mundial.
Os empréstimos concedidos ao sector privado subiram ao ritmo de 0,6% face a Julho do ano passado, o crescimento mais lento registado desde 1991, ano em que os dados começaram a ser registados, depois de terem estado a subir ao ritmo de 1,5% em Junho, anunciou, hoje o Banco Central Europeu (BCE). Face ao mês anterior os empréstimos caíram 0,4%, a maior descida de que há registo.
A recessão da economia mundial fez com que os bancos ficassem relutantes em emprestar e deteriorou a procura de dívida. Apesar de as economias alemã e francesa terem conseguido crescer, no segundo trimestre, o crescimento deverá manter-se nulo, a menos que os fluxos de crédito melhorem e as famílias e empresas aumentem a despesa.
O BCE cortou a taxa de referência para o mínimo recorde de 1% e tem inundado os bancos comerciais com dinheiro, num esforço para reavivar o crédito.
Os dados divulgados hoje “dão sinais pouco relevantes de que as medidas tomadas pelo BCE para fornecer liquidez aos bancos comerciais, os tenha levado a aumentar o nível de crédito à economia em geral”, disse um economista da Capital Economics. “Apesar de que as perspectivas para a economia estarem a melhorar, o investimento parece configurado para permanecer fraco”, acrescentou.
Os bancos europeus tornaram as normas para a concessão de crédito mais exigentes para as empresas e famílias, apesar de menos agressivamente do que numa fase inicial, de acordo com uma sondagem publicada pelo BCE, a 29 de Julho.
Os reguladores instaram os bancos a limparem as suas folhas de balanço e a intensificar a concessão de crédito depois do colapso do Lehman Brothers ter exacerbado a crise económica global.
Os empréstimos concedidos ao sector privado subiram ao ritmo de 0,6% face a Julho do ano passado, o crescimento mais lento registado desde 1991, ano em que os dados começaram a ser registados, depois de terem estado a subir ao ritmo de 1,5% em Junho, anunciou, hoje o Banco Central Europeu (BCE). Face ao mês anterior os empréstimos caíram 0,4%, a maior descida de que há registo.
O BCE cortou a taxa de referência para o mínimo recorde de 1% e tem inundado os bancos comerciais com dinheiro, num esforço para reavivar o crédito.
Os dados divulgados hoje “dão sinais pouco relevantes de que as medidas tomadas pelo BCE para fornecer liquidez aos bancos comerciais, os tenha levado a aumentar o nível de crédito à economia em geral”, disse um economista da Capital Economics. “Apesar de que as perspectivas para a economia estarem a melhorar, o investimento parece configurado para permanecer fraco”, acrescentou.
Os bancos europeus tornaram as normas para a concessão de crédito mais exigentes para as empresas e famílias, apesar de menos agressivamente do que numa fase inicial, de acordo com uma sondagem publicada pelo BCE, a 29 de Julho.
Os reguladores instaram os bancos a limparem as suas folhas de balanço e a intensificar a concessão de crédito depois do colapso do Lehman Brothers ter exacerbado a crise económica global.