O Brent do Mar do Norte, negociado em Londres, segue a ganhar 0,27% para 110,85 dólares por barril. Em Nova Iorque, o barril de crude WTI, negociado na Nymex, aprecia 0,41% para 88,70 dólares por barril.

O Departamento de Energia dos Estados Unidos divulgou hoje as reservas de petróleo relativas à semana passada, as quais revelaram uma queda inesperada, de acordo com a Bloomberg.

Os analistas tinham previsto que as reservas de crude tivessem aumentado em dois milhões de barris na semana passada, porém diminuíram 4,73 milhões de barris.

As reservas de crude caíram assim 4,73 milhões de barris para 332,9 milhões de barris.

Quanto às reservas de destilados, onde se inclui o gasóleo rodoviário e para aquecimento, esperava-se que tivessem recuado 1,5 milhões a semana passada, porém diminuíram 4,27 milhões de barris.

Já as reservas de gasolina, os analistas estimavam que se reduzissem 1,5 milhões de barris a semana passada, no entanto recuaram 3,32 milhões de barris.

A queda maior que o esperado das reservas de petróleo e derivados está a fazer subir os preços da matéria-prima.

Também o dado relativo ao arranque de novas construções em Setembro nos EUA foi superior ao previsto, o que está a contribuir igualmente para a subida dos preços da matéria-prima.

Os preços do petróleo têm estado a ser penalizados pelos receios de abrandamento da economia. Ainda esta manhã, a matéria-prima estava a descer as declarações do porta-voz da chanceler alemã Angela Merkel de que não haverá uma solução rápida para a crise, e o abrandamento do crescimento da China.