O West Texas Intermediate (WTI), o petróleo negociado em Nova Iorque, regista um balanço negativo há seis semanas consecutivas. Este é o maior ciclo de quebras de que há registo nos últimos três anos.
O barril negociado na capital financeira dos EUA tocou hoje nos 66,14 dólares, um mínimo desde 22 de Junho. No caso do Brent, o barril cotado em Londres e que serve de referência para a Europa, desceu esta sexta-feira aos 71,40 dólares, um mínimo desde 18 de Julho.
No Reino Unido, a tendência de queda assemelha-se à registada em território americano, com uma única diferença: nas últimas seis semanas, o sentimento negativo foi interrompido nos últimos dias de Julho, nos quais os ganhos ascenderam a 1,5%.
A pressionar as cotações da matéria-prima tem estado a guerra comercial entre os EUA e a China. A troca de ameaças, que se tem vindo a concretizar num rol de tarifas impostas de parte a parte sobre os mais variados bens, infligiu recentemente o golpe mais directo no "ouro negro": a China afirmou esta quarta-feira que vai aplicar uma taxa de 25% sobre produtos petrolíferos importados dos Estados Unidos que, em conjunto com outros itens, perfazem um total de 16 mil milhões de dólares em bens a serem penalizados.
Esta sexta-feira, há ainda dados da Agência Internacional de Energia (AIE) a suportarem o pessimismo quanto aos preços do petróleo. De acordo com a agência, a escassez que se previa há um mês é agora contrariada por um aumento dos volumes de produção, sobretudo na Arábia Saudita e Rússia, cujas exportações dispararam em Junho.
Em contrapartida, as sanções dos EUA ao Irão condicionam o lado da procura, o que ajuda a contrabalançar os factores de pressão sobre os preços do crude. Esta sexta-feira, a Bloomberg avançou que os EUA deverão conseguir atingir metade do seu objectivo inicial, que era o de reduzir as exportações de petróleo iranianas a zero. A 4 de Novembro, a data marcada por Trump para aplicar as sanções a este país do Médio Oriente, prevê- se que cruzem as fronteiras do Irão menos um milhão de barris em direcção ao exterior.
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O West Texas Intermediate (WTI), o petróleo negociado em Nova Iorque, regista um balanço negativo há seis semanas consecutivas. Este é o maior ciclo de quebras de que há registo nos últimos três anos.
O barril negociado na capital financeira dos EUA tocou hoje nos 66,14 dólares, um mínimo desde 22 de Junho. No caso do Brent, o barril cotado em Londres e que serve de referência para a Europa, desceu esta sexta-feira aos 71,40 dólares, um mínimo desde 18 de Julho.
No Reino Unido, a tendência de queda assemelha-se à registada em território americano, com uma única diferença: nas últimas seis semanas, o sentimento negativo foi interrompido nos últimos dias de Julho, nos quais os ganhos ascenderam a 1,5%.
A pressionar as cotações da matéria-prima tem estado a guerra comercial entre os EUA e a China. A troca de ameaças, que se tem vindo a concretizar num rol de tarifas impostas de parte a parte sobre os mais variados bens, infligiu recentemente o golpe mais directo no "ouro negro": a China afirmou esta quarta-feira que vai aplicar uma taxa de 25% sobre produtos petrolíferos importados dos Estados Unidos que, em conjunto com outros itens, perfazem um total de 16 mil milhões de dólares em bens a serem penalizados.
Esta sexta-feira, há ainda dados da Agência Internacional de Energia (AIE) a suportarem o pessimismo quanto aos preços do petróleo. De acordo com a agência, a escassez que se previa há um mês é agora contrariada por um aumento dos volumes de produção, sobretudo na Arábia Saudita e Rússia, cujas exportações dispararam em Junho.
Em contrapartida, as sanções dos EUA ao Irão condicionam o lado da procura, o que ajuda a contrabalançar os factores de pressão sobre os preços do crude. Esta sexta-feira, a Bloomberg avançou que os EUA deverão conseguir atingir metade do seu objectivo inicial, que era o de reduzir as exportações de petróleo iranianas a zero. A 4 de Novembro, a data marcada por Trump para aplicar as sanções a este país do Médio Oriente, prevê- se que cruzem as fronteiras do Irão menos um milhão de barris em direcção ao exterior.
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