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Cristina Casalinho: "Conseguimos cumprir o objectivo de alargar a nossa base de investidores"
A presidente do IGCP diz que o novo produto de poupança do Estado permitiu diversificar a base de aforradores, até porque os restantes produtos de poupança não foram afectados com o lançamento das OTRV.
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Estão lançadas as obrigações do tesouro de rendimento variável (OTRV), o novo produto de poupança do Estado, que tinha como objectivo alargar a base de investidores. E foi conseguido, diz Cristina Casalinho, até porque os restantes produtos de aforro não foram afectados.
"As conversas (com a Euronext) vêm desde 2012", revelou a presidente do IGCP, na conferência de apresentação dos resultados das OTRV. Um produto que Cristina Casalinho considera ser "o corolário do esforço que o IGCP tem vindo a desenvolver ao longo destes anos" nos produtos de retalho.
E as metas foram alcançadas com sucesso. "Conseguirmos cumprir o objectivo de alargar a nossa base de investidores", refere a responsável do Tesouro, devido à canalização de diferentes poupanças. "Temos que salientar que não houve qualquer impacto em relação aos outros produtos que o IGCP também vende", salientou Cristina Casalinho.
Mas além do sentido positivo para o Estado português, a presidente do Tesouro aproveitou a oportunidade para destacar que, "pela primeira vez, os bancos disponibilizaram a sua rede para a distribuição e comercializado de produtos do estado português".