Opinião
BCP em busca da última resistência
Após um fantástico 2017, o presente ano tem sido de desilusão para o banco, com as acções a caírem 30%.
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O BCP foi uma das estrelas da bolsa portuguesa na passada semana. Depois de um fantástico 2017, o presente ano tem sido de desilusão para os accionistas do banco, com as acções a caírem cerca de 30% nos últimos nove meses, frustrando as expectativas de muitos.
O BCP tem seguido o rumo que esta administração tem traçado desde que assumiu a liderança. O Banco tem conseguido cumprir os resultados previstos, aproveitando também o bom ciclo económico mas sempre condicionado pela redução do malparado, aquele esqueleto que finalmente vai saindo do armário, directamente para o lixo, a um ritmo interessante. O mercado tem penalizado a acção, mas é difícil apontar grandes erros à actual gestão do Banco.
Tecnicamente, o BCP tem estado nos últimos meses numa tendência descendente e têm escasseado os sinais de força dos touros. É importante para que o BCP inverta esta tendência de queda, que esses sinais de força apareçam. O primeiro sinal, de curto prazo, apareceu esta semana com a quebra da resistência dos 0,2365. O segundo, de médio e longo prazo, seria a quebra da linha de tendência descendente que vem marcando o ritmo de quedas da acção nos últimos 9 meses.
Todas as subidas dos últimos meses têm sido meros ressaltos que terminam sempre em resistências que colocam fim ao sonho de novo domínio dos touros. A quebra desta primeira resistência é um sinal muito importante. Falta o outro para os touros voltarem a controlar a acção em todos os horizontes temporais, numa das acções mais importantes e voláteis da bolsa portuguesa.
O BCP tem seguido o rumo que esta administração tem traçado desde que assumiu a liderança. O Banco tem conseguido cumprir os resultados previstos, aproveitando também o bom ciclo económico mas sempre condicionado pela redução do malparado, aquele esqueleto que finalmente vai saindo do armário, directamente para o lixo, a um ritmo interessante. O mercado tem penalizado a acção, mas é difícil apontar grandes erros à actual gestão do Banco.
Todas as subidas dos últimos meses têm sido meros ressaltos que terminam sempre em resistências que colocam fim ao sonho de novo domínio dos touros. A quebra desta primeira resistência é um sinal muito importante. Falta o outro para os touros voltarem a controlar a acção em todos os horizontes temporais, numa das acções mais importantes e voláteis da bolsa portuguesa.

Nem Ulisses Pereira, nem os seus clientes, nem a DIF Brokers detêm posição sobre os activos analisados. Deve ser consultado o disclaimer integral aqui
Analista Dif Brokers
ulisses.pereira@difbroker.com
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