Opinião
O caminho mais fácil
É um tanto ou quanto descabido ouvir o Presidente da República a pressionar o Governo com a questão de apoios aos combustíveis, anunciando o que não está anunciado, ou o ministro das Finanças a prometer “minorar os impactos” da subida das taxas de juro. O caminho mais fácil é continuar a entregar apoios indiscriminados à economia, mas não significa que seja o mais correto. É distribuir um analgésico e prolongar a dor por mais tempo.
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Na última semana, o BCE contrariou a expectativa de muitos e voltou a subir juros, apertando os custos de financiamento e dificultando a vida às famílias. Tudo isto é factual, cru e duro para quem gere todos os euros do orçamento familiar até ao limite do razoável. E tudo isto, infelizmente, é também necessário.