Para onde vai o dinheiro no setor privado
Se no público é simples – a esmagadora maioria do dinheiro serve para financiar o funcionamento dos hospitais públicos e centros de saúde –, no setor privado é bem mais complexo. A maior fatia do dinheiro destinado ao privado em 2018 (35%) fica na comparticipação de medicamentos nas farmácias e de bens médicos vendidos por outros retalhistas. Seguem-se os hospitais privados (23%) e logo depois os consultórios privados (20%). Muito importantes também são os laboratórios e transporte de doentes, bem como os cuidados de saúde prestados em lares e centros de dia.
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Para onde vai o dinheiro no setor público
Dos 12.444,4 milhões de euros vindos do Estado em 2018, 59% fica em prestadores públicos de saúde do Estado, tais como os hospitais e os centros de saúde. São 7.308 milhões de euros. Os outros 41% vão financiar os cuidados de saúde prestados pelos grupos privados.
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As fontes do financiamento público
A principal fatia do financiamento público da saúde, que ascendeu em 2018 a 12.444,4 milhões de euros, vem, sem surpresa, do Serviço Nacional de Saúde. Dito de outro modo, vem do Orçamento do Estado, ou seja, em grande medida, dos impostos pagos pelos contribuintes. São 10.453,8 milhões de euros. A isto somam-se mais três fontes de financiamento, todas elas consideradas públicas: 1) as chamadas outras unidades da Administração Pública, onde mais de dois terços dizem respeito às famosas deduções fiscais com despesas de saúde; 2) A ADSE e os outros subsistemas de saúde de funcionários públicos, que são considerados públicos apesar de serem financiados pelas contribuições dos beneficiários; 3) E outros fundos da Segurança Social. Embora as deduções fiscais e a ADSE representem pouco no financiamento público, têm uma importância grande na faturação de alguns prestadores privados de saúde.
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