Mário Centeno

Portugal
Saldo orçamental 2018 (% do PIB): -1,4
Dívida 2018 (% do PIB): 124,1
Variação da dívida 2016/18 (p.p.): -6
Variação saldo estrutural 16/18 (p.p.): +0,2
Portugal cresce acima da média com défice de 1,4%
Na apreciação ao momento económico nacional, a Comissão Europeia destaca e elevado crescimento em 2017 (2,6%), "puxado por exportações e investimento", seguido de taxas de crescimento em torno dos 2%. A taxa de desemprego baixa para 8,3% no próximo ano. A pior avaliação chega na frente orçamental: o défice global baixa pouco e o défice estrutural deve permanecer estável em 2018.
Bruno Le Maire

França
Saldo orçamental 2018 (% do PIB): -2,9
Dívida 2018 (% do PIB): 96,9
Variação da dívida 2016/18 (p.p.): +0,4
Variação saldo estrutural 16/18 (p.p.): -0,1
Economia cresce abaixo de 2%, com défice de quase 3%
A economia francesa deverá crescer 1,6% em 2017, depois de ter crescido 1,2% em 2016, puxada por investimento, com a taxa de desemprego a baixar para 9,5% este ano e 9,3% no próximo. Na frente orçamental, o desempenho francês fica bem atrás do português: o défice de 3,4% do PIB em 2016, baixa para 2,9% este ano e por aí fica em 2018. O saldo estrutural que melhora 0,2 pontos em 2017, pior 0,3 pontos em 2018.
Pier Carlo Padoan

Itália
Saldo orçamental 2018 (% do PIB): -1,8
Dívida 2018 (% do PIB): 130,8
Variação da dívida 2016/18 (p.p.): -1,2
Variação saldo estrutural 16/18 (p.p.): -0,3
Crescimento não ultrapassa 1,5% e dívida nos 130%
O crescimento italiano também acelera significativamente este ano, mas abranda de seguida: de 0,9% em 2016, para 1,5% em 2017, embora recuando de volta para 1% em 2019. O desemprego, embora melhore, nunca baixa a barreira dos 10%. Nas contas publicas, as previsões da Comissão colocam o défice a rondar os 2% nos próximos anos, enquanto a dívida pública não baixará os 130% do PIB.
Peter Kazimir

Eslováquia
Saldo orçamental 2018 (% do PIB): -1
Dívida 2018 (% do PIB): 49,9
Variação da dívida 2016/18 (p.p.): -1,9
Variação saldo estrutural 16/18 (p.p.): 0,8
O bom aluno a caminho de crescer quase 4%
Os principais indicadores da Eslováquia pintam uma economia modelo: o PIB crescerá 3,3% este ano, acelerando para 4% em 2019, e a taxa de desemprego cairá para 8,3% este ano, chegando aos 6,6% em 2019. Em termos orçamentais, o défice caminha para o equilíbrio: -1,6% em 2017, -1% em 2018 e -0,2% em 2019, enquanto o peso da dívida pública no PIB baixará o limite dos 50% do PIB em 2019.
Pierre Gramegna

Luxemburgo
Saldo orçamental 2018 (% do PIB): 0,3
Dívida 2018 (% do PIB): 23
Variação da dívida 2016/18 (p.p.): +2,2
Variação saldo estrutural 16/18 (p.p.): -1,7
Economia estável e quase sem dívida pública
Segundo a Comissão Europeia, a economia luxemburguesa crescerá acima de 3% nos próximos anos, e a taxa de desemprego permanecerá estável em torno dos 6% da população activa. O Luxemburgo, com cerca de 600 mil habitantes, é um dos principais centros financeiros europeus, o que ajuda ao seu desempenho orçamental: terá sempre ligeiros excedentes nos próximos anos e a dívida permanecerá inferior a 25% do PIB.
Dana Reizniece-Ozola

Letónia
Saldo orçamental 2018 (% do PIB): -1%
Dívida 2018 (% do PIB): 35,5%
Variação da dívida 2016/18 (p.p.): -1,8
Variação saldo estrutural 16/18 (p.p.): -1,2
Défice e dívida baixas com crescimento alto
A economia letã deverá crescer acima de 4% em 2017, e nunca menos de 3% até 2019, prevê Bruxelas. O dinamismo alicerçado no investimento e exportações levará a taxa de desemprego a baixar para 8,4% este ano, e 7,9% em 2018. Mesmo com este crescimento elevado, a Letónia manterá um défice orçamental em torno de 1%. Já a dívida pública ficará nos 40% do PIB este ano.