Chipre

O conservador Nikos Anastasiadis foi reeleito em 2018 para um segundo mandato com maioria.


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Grécia

Os conservadores da Nova Democracia venceram com maioria absoluta as eleições de Julho, destronando o Syriza do anterior primeiro-ministro Alexis Tsipras. O novo governo é agora liderado por Kyriakos Mitsotakis.


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Eslovénia

O centrista LMS lidera uma coligação de cinco partidos de centro-esquerda, que conta também com o apoio do partido Esquerda.


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Itália

O país viveu um verão quente em agosto passado, com a crise promovida pelo líder do partido minoritário da coligação governativa, Matteo Salvini (Liga, extrema-direita), a submeter o primeiro-ministro Giuseppe Conte a uma moção de censura. O tiro de Salvini saiu pela culatra, com o Movimento 5 Estrelas (anti-sistema) a chegar a acordo com o PD (centro-esquerda) para uma coligação em nome da estabilidade.


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Portugal

Depois de uma experiência sem precedentes em que um governo socialista se manteve com o suporte do Bloco de Esquerda e do PCP, António Costa lidera agora um novo governo, também minoritário, mas que deixou de contar com acordos escritos e que, por esse motivo, é mais frágil. Apesar disso, o primeiro-ministro tem insistido que é do PCP e do Bloco que espera o apoio para aprovar os Orçamentos do Estado e governar durante estes quatro anos.


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Espanha

Depois de um longo período a liderar um governo em gestão, Pedro Sánchez conseguiu esta terça-feira que o seu governo, em coligação com o Unidas Podemos, fosse aprovado no Parlamento.


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Holanda

É também um país tradicionalmente de coligações de Governo e, desde a Segunda Guerra Mundial, nunca um único partido conseguiu governar sem o apoio de pelo menos outro. O atual executivo, do liberal Mark Rutte, é composto, desde 2017, por quatro partidos diferentes.


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Finlândia

Nenhum partido alcançou alguma vez uma maioria absoluta neste país, onde a tradicional fragmentação do voto faz com que os Governos de coligação compostos por pelo menos três formações políticas sejam muito comuns. Desde 10 de Dezembro o país passou a contar com o primeiro-ministro mais jovem da Europa, uma mulher, Sanna Marin, que com 34 anos lidera uma coligação de governo de centro-esquerda com outros 4 partidos também eles chefiados por mulheres.


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Bélgica

Este país, que realiza eleições federais no dia 26 de maio, está habituado às coligações, porque, para equilibrar as diferenças regionais, a sua Constituição exige que o Governo tenha o mesmo número de ministros francófonos e flamengos. A coligação desta legislatura desfez-se em novembro passado e deixou o executivo do liberal Charles Michel em funções.


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França

O regime semipresidencial - que dá grande poder ao chefe de Estado - e o sistema de eleição em duas voltas favorecem a criação de maiorias e fazem com que os Governos de coligação sejam uma raridade em França. O partido do Presidente, Emmanuel Macron, A República Em Marcha, controla totalmente a câmara baixa do parlamento francês, aliado ao movimento MoDem, do centrista François Bayrou. Embora não precisassem deles, também se lhes juntou uma pequena formação dissidente do partido conservador Os Republicanos chamada Atuar.


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Áustria

As coligações, sobretudo entre social-democratas e democratas-cristãos, têm sido a fórmula dominante de governação neste país desde 1945. A 6 de janeiro o conservador austríaco Sebastian Kurz foi investido, em Viena, à frente de um Governo de coligação entre o seu partido ÖVP e Os Verdes, que entram no executivo pela primeira vez.


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Alemanha

Os Governos de coligação na Alemanha fazem parte da normalidade, e nenhum partido governou sozinho desde a criação da República Federal da Alemanha, em 1949. A União Democrata-Cristã (CDU), o partido da atual chanceler, Angela Merkel, governa em coligação com o Partido Social-Democrata (SPD) pela segunda legislatura consecutiva, e a União Social-Cristã (CSU), partido irmão da CDU que só se apresenta a eleições na Baviera, faz também parte da aliança.


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Luxemburgo

O liberal Xavier Bettel iniciou em 2018 o seu segundo mandato à frente de uma coligação com socialistas e ecologistas.


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Irlanda

O partido democrata-cristão Fine Gael, do primeiro-ministro, Leo Varadkar, governa em minoria desde 2016, com o apoio de um grupo de deputados independentes e da principal força da oposição, o centrista Fianna Fáil. As duas grandes formações irlandesas, que têm partilhado o poder desde a fundação do país, há quase um século, renovaram esse pacto até 2020 para evitar a realização de eleições gerais num momento delicado devido às incertezas relacionadas com o processo do 'Brexit' (saída do Reino Unido da UE).


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Eslováquia

Governa uma coligação tripartida composta pelos social-democratas, os nacionalistas e o partido da minoria húngara.


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Lituânia

O primeiro-ministro é, desde finais de 2016, Saulius Skvernelis, com uma coligação entre a União dos Camponeses e os Verdes (centro-direita) e o Partido Social-Democrata.


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Suécia

Social-democratas e ecologistas continuam a governar em minoria, como na anterior legislatura, após as eleições legislativas de setembro de 2018. O primeiro-ministro, o social-democrata Stefan Löfven, assegurou mais estabilidade graças a um acordo orçamental com centristas e liberais.


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Malta

O social-democrata Joseph Muscat governa a ilha desde 2013 e foi reeleito em junho de 2017.


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Letónia

O país é governado por uma coligação de vários partidos liderada pelo primeiro-ministro, Krisjanis Karins.


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Polónia

O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, manteve-se no poder após a vitória com maioria absoluta nas eleições legislativas de Outubro.


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Reino Unido

O Partido Conservador liderado por Boris Johnson conseguiu uma maioria absoluta nas eleições de 12 de Dezembro, permitindo governar sozinho sem apoio de outros partidos.


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Estónia

O centro-esquerdista Juri Ratas governa o país numa aliança com os ultraconservadores do Partido Conservador do Povo Estónio (EKRE) e com os conservadores do Pró-Pátria.


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Suíça

Há décadas que a federação dos Estados suíços é governada em coligação por vários partidos.


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Dinamarca

As eleições do ano passado resultaram numa vitória para o "bloco vermelho", formado pelos social-democratas, os sociais liberais, o Partido Popular Socialista e a Aliança Vermelho-Verde. Mette Frederiksen, de 41 anos, assumiu o cargo de primeira-ministra em Junho.


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Croácia

Desde outubro de 2016, o Governo croata é formado por um bloco tripartidário conservador com apoio de vários pequenos partidos e independentes que lhe dão a maioria no Parlamento.


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República Checa

A populista Aliança de Cidadãos Descontentes do primeiro-ministro, o milionário Andrej Babis, e o Partido Social-Democrata formam desde junho de 2018 um Governo minoritário que conseguiu tomar posse com a abstenção dos comunistas.


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Bulgária

A conservadora Cidadãos para o Desenvolvimento Europeu da Bulgária formou em maio de 2017 uma coligação com os Patriotas Unidos, uma aliança de três partidos de extrema-direita, ultranacionalistas e com um discurso xenófobo.


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Húngria

É uma exceção ao surgimento de coligações na Europa Central e de Leste. O nacionalista Fidesz, do primeiro-ministro Viktor Orban, governa com maioria desde 2010.


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Roménia

Ao fim de muitos protestos motivados por sucessivos casos de corrupção, o governo formado pelo Partido Social-Democrata e os liberais da ALDE caiu. Depois de negociações muito difíceis, o primeiro-ministro romeno, Ludovic Orban, conseguiu luz verde do Parlamento para o seu Governo minoritário em Novembro.


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Islândia



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União europeia



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Noruega

A primeira-ministra norueguesa Erna Solberg, líder do Partido Conservador local, lidera uma coligação de governo que integra também o Partido Progressista e, desde janeiro de 2018, os liberais noruegueses.


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Bósnia e Herzegovina

No complexo sistema político bósnio, o poder executivo é exercido pelo Conselho de Ministros da Bósnia Herzegovina e este órgão é presidido por Zoran Tegeltija da Aliança de Sociais-Democratas Independentes. São seis os partidos representados neste Conselho de Ministros.


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Sérvia

A coligação eleitoral liderada pelo Partido Progressista da Sérvia conquistou uma maioria absoluta nas eleições de 2016, sendo o governo sérvio composto por ministros de diversas forças moderadas do país.


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Albânia

Apesar de terem vencido com maioria absoluta as eleições de junho de 2017, os socialistas albaneses governam em coligação com o Movimento Socialista para a Integração.


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Montenegro

Duško Marković é primeiro-ministro do Montenegro desde 2016 e lidera um governo do Partido Democrata dos Socialistas do Montenegro em coligação com os sociais-democratas e outras pequenas forças com escassa representação parlamentar.


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Macedónia do Norte

O primeiro-ministro Oliver Spasovski chefia, desde o passado dia 3 de janeiro, um governo de coligação entre o partido que o próprio lidera (União Social-Democrata da Macedónia, centro-esquerda) e o VMRO-DPMNE (democratas-cristãos) do vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Zoran Stavreski.


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