A sua estrutura, a sua capacidade para servir os membros. Também o manancial de conhecimento que quer a OCC quer os seus membros têm.

O poder que tem em termos de conseguir o reconhecimento da profissão e da sua importância junto da sociedade. A Ordem dos Contabilistas Certificados já teve esse poder, que agora se perdeu. Não existe.

A capacidade de compreender a realidade económica do país e de estar a ajustar permanentemente a profissão às suas necessidades, às necessidades da economia e às necessidades de resposta à fiscalidade. E é a riqueza dos seus membros que permite isto.

Estatuto e dimensão. Somos mais de 70 mil e isso indicia que há uma grande integração na sociedade e na actividade económica, nas PME e nas grandes empresas. Uma presença transversal mas organizações e em diferentes cargos e funções.

Uma classe que se encontra enfraquecida pelo excesso de trabalho. Será difícil contrariar a tendência dos últimos tempos que tem levado a uma diminuição da qualidade de vida dos contabilistas por causa do excesso das obrigações fiscais.

As deficientes relações com os principais organismos do Estado, da Autoridade Tributária e Aduaneira à Segurança social. Vai ser uma grande batalha lutar pelos nossos direitos e isso até agora não tem sido conseguido.

O divórcio entre os membros e a instituição, que ocorre porque a OCC nem sempre foi capaz de perceber as necessidades dos membros e de estar próximos deles - além do desgaste que provoca ter tido um timoneiro à frente durante tantos anos.

A submissão à Autoridade Tributária e Aduaneira. Começámos como parceiros e acabámos como subordinados. Éramos ouvidos, mas isso deixou de acontecer ao longo dos tempos. Fomos perdendo autoridade e voz.

Devolver qualidade de vida aos contabilistas, abrir as contas da ordem e divulga-las aos contabilistas e dar informação sobre tudo o que se faz na ordem aos contabilistas.

Reunir com os diversos responsáveis, para me inteirar de tudo. Sem esse estudo prévio, não é possível tomar grandes decisões. Como candidata há muitas coisas a que não tenho acesso e analisar a situação só pelos relatórios e contas não é suficiente.

A libertação os lóbis e dos interesses instalados na instituição, principalmente na área da formação que vão tornando a OCC cada vez mais refém de um núcleo restrito de pessoas. Isso passa por rever contratos, parcerias e protocolos.

Reformular a relação com a AT e reorganizar economica e financeiramente a Ordem, que, tendo um orçamento de 20 milhões de euros, tem dificuldades em pagar compromissos correntes.

Nenhum porque não me oferecem confiança nem credibilidade para tal. Na minha lista as pessoas foram escolhidas pelas suas características de serviço à Ordem e aos contabilistas e não para se servirem da Ordem.

Não queria nenhum. Todos têm os seus prós e contras, mas a principal razão para esta minha opção é que todos eles, de uma forma ou de outra, têm alguma ligação à Ordem, actualmente ou no passado. E a minha é uma lista independente, constituída apenas por contabilistas.

O José Araújo (lista D) porque, embora tenhamos diferenças substantivas relativamente à forma como vemos a profissão, há muitos pólos comuns que eram susceptíveis de fazer pontes.

Na minha lista gostava de ter todos os acrescentassem valor ao projecto, pelo que não me importava de ter qualquer um deles. Porque todos têm qualquer coisa de bom a acrescentar. Sendo bastonário, conto com pessoas de outras listas.

Porque represento a credibilidade, a confiança, a competência e a transparência.

Por todo o percurso que tenho feito e do qual já dei provas, e porque tenho ideias inovadoras. E, ainda, pelo facto de esta ser uma candidatura independente, constituída por contabilistas e para contabilistas.

Porque é a equipa melhor. Não estamos ligados a nenhum lóbi, nenhum interesse, e somos todos contabilistas certificados em exercício efectivo de funções - e isso faz toda a diferença. É por isso que a nossa proposta assume um grau de compromisso maior.

Porque sei o que sofrem e conheço os problemas objectivos da profissão, porque vivi muitos anos essa realidade. Sei como lhes dar resposta e tenho uma visão de longo prazo para a profissão.