António Costa é um homem que está habituado a exercer poder. Fá-lo de forma ininterrupta desde 2005, sempre em altas posições. Agora, está no nível mais elevado que um político pode ambicionar dentro do poder executivo, mas em condições adversas. Não dispõe de maioria absoluta e está dependente de dois partidos que estão cada vez mais em rota de colisão com Bruxelas. Isso obriga-o a um processo negocial permanente, sempre no fio da navalha, mas do qual tem sabido tirar partido. É um homem do poder relativo.
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