Maria Luís Albuquerque é a 16.ª Mais Poderosa de 2025

#16 Maria Luís Albuquerque

Economista de formação, passou pelo governo português num dos períodos mais difíceis para as finanças públicas e para o sistema financeiro. Agora volta à vida política com a missão de unir os mercados financeiros e bancários da UE.

Teia de Influência

Verena Ross

A presidente da Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA) é uma importante aliada da comissária no avanço do projeto da união do mercado de capitais.

Roberta Metsola

A união da poupança e dos investimentos é um dos temas em que a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu (liderado por Roberta Metsola) terão de chegar a acordo.

Valdis Dombrovskis

Responsável pela pasta da economia e produtividade, é um dos comissários de maior peso no órgão executivo da UE. Há vários pontos em que os objetivos de ambos se cruzam.

António Costa

O ex-primeiro-ministro português nunca apoiou a economista para cargos europeus. Os caminhos de ambos voltam agora a cruzar-se com António Costa na presidência do Conselho Europeu.

Paulo Portas

Afastado da vida política ativa, o antigo presidente do CDS-PP incompatibilizou-se com a economista por discordar que esta passasse de secretária de Estado a ministra das Finanças.

João Bugalho

É o CEO do grupo Arrow em Portugal, no qual Maria Luís Albuquerque foi administradora não executiva. A contratação foi polémica devido aos negócios que a empresa tinha feito com o Banif.

Sérgio Monteiro

Conheceu a comissária quando eram ambos secretários de Estado do Governo de Passos. É um dos fundadores do fundo Horizon Equity Partners, cuja equipa Maria Luís integrou em 2019.

Gabriel Bernardino

Prepara-se passar liderar um dos três braços da supervisão financeira (o dos seguros) em Portugal e tem experiência europeia já que esteve à frente da autoridade europeia de seguros.

Mário Centeno

Têm uma relação problemática desde os tempos de ministro e deputada. É, contudo, ainda o líder do Banco de Portugal e, por isso, a ponte com a supervisão da banca a nível nacional.

Luís Laginha de Sousa

O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) tem-se mostrado favorável à centralização da supervisão financeira a nível europeu.

Ursula von der Leyen

A presidente da Comissão Europeia respeita a comissária portuguesa, tendo-lhe atribuído uma das pastas mais importantes: a financeira. Não significa que não tenham os seus conflitos.

Cristina Dias

A chefe do gabinete de Maria Luís Albuquerque, na Comissão, é responsável pelas relações com os gabinetes da presidente Ursula von der Leyen e dos vice-presidentes executivos.

Paulo Núncio

O atual presidente do grupo parlamentar do CDS-PP foi secretário de Estado dos Assuntos Fiscais (entre 2011 e 2015) do ministério então liderado por Maria Luís Albuquerque.

Pedro Passos Coelho

Foi o antigo primeiro-ministro e presidente do PSD que levou Maria Luís Albuquerque para a política. Após deixarem o governo, mantiveram uma relação de amizade.

Joaquim Miranda Sarmento

A comissária fala bastante com o atual ministro das Finanças dentro do papel de cada um. Miranda Sarmento tem defendido o aprofundamento da união financeira.

Luís Montenegro

O primeiro-ministro era líder parlamentar do PSD quando Maria Luís Albuquerque era ministra e têm uma boa relação. Foi Montenegro que a escolheu para o cargo que ocupa atualmente.

Álvaro Santos Pereira

O próximo governador do Banco de Portugal foi ministro da Economia e do Emprego de Pedro Passos Coelho, enquanto Maria Luís Albuquerque estava nas Finanças.

Leonor Mateus Ferreira leonorferreira@negocios.pt | Diana Ramos dianaramos@negocios.pt 27 de Agosto de 2025 às 12:00

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Tabela de Critérios

Poder da fortuna

Influência mediática

Influência empresarial

Perenidade

Influência política

Bilhete de Identidade

Cargo: Comissária europeia dos Serviços Financeiros e União da Poupança e dos Investimentos.
Naturalidade: Braga.
Formação: Licenciada em Economia pela Universidade Lusíada e Mestre em Economia Monetária e Financeira pelo ISEG.
Outros cargos: Foi ministra das Finanças entre 2013 e 2015, depois de ter sido secretária de Estado do Tesouro.