Os mercados em números

PSI-20 desce 0,46% para 4.957,17 pontos

Stoxx 600 perde 0,50% para 378,18 pontos

Nikkei desvalorizou 1,4% para 18.597,06 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 0,7 pontos para 3,962%

Euro recua 0,21% para 1,0640 dólares

Petróleo em Londres desce 0,20% para 54,25 dólares o barril

Bolsas europeias em queda antes de encontro entre líderes

As bolsas europeias estão a negociar em queda esta quinta-feira, 6 de Abril, um dia em que o mercado está totalmente de olhos postos no encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump e o seu homólogo chinês Xi Jinping. A reunião começa hoje, na Flórida, quando for já noite em Lisboa.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, perde 0,50% para 378,18 pontos, penalizado sobretudo pelas empresas do sector dos media, automóvel e banca.

Por cá, o PSI-20 desce 0,46% para 4.957,17 pontos, com o BCP, a Nos e o grupo EDP a pressionar. O banco liderado por Nuno Amado desvaloriza 0,71% para 18,06 cêntimos enquanto a Nos recua 0,77% para 5,13 euros. No grupo EDP, a Renováveis perde 0,33% para 6,966 euros e a casa-mãe desvaloriza 0,28% para 3,171 euros.   

Juros sobem na periferia antes dos relatos do BCE

Os juros da dívida dos países da chamada periferia do euro estão em alta ligeira antes de serem conhecidos os relatos do BCE sobre a última reunião de política monetária. Ontem foi a vez de a Fed dar a conhecer as actas do seu último encontro, que mostram que a Reserva Federal admite rever em alta as suas projecções.

A ‘yield’ associada às obrigações portuguesas a dez anos sobe 0,7 pontos para 3,962%, enquanto em Espanha, na mesma maturidade, o agravamento é de 2,4 pontos para 1,645%. Na Alemanha, pelo contrário, os juros das obrigações a dez anos recuam 1,0 ponto para 0,248%, elevando o spread da dívida portuguesa (medido por comparação face à dívida germânica) para os 367,3 pontos.

Euro cai após comentários de Draghi

A moeda única europeia está a negociar em queda face à divisa norte-americana, depois de Mario Draghi, presidente do BCE, ter dito que não se justifica, para já, uma reavaliação da actual orientação da política monetária.

"Não temos evidências suficientes para alterar substancialmente a nossa avaliação das perspectivas da inflação - que permanece condicionada a um grau muito substancial de acomodação monetária. Por conseguinte, uma reavaliação da actual orientação da política monetária não é justificada nesta fase", afirmou o responsável, em Frankfurt.

O euro desce 0,21% para 1,0640 dólares.

Reservas e produção dos EUA penalizam petróleo

A matéria-prima segue em queda ligeira nos mercados internacionais, penalizada pelos dados do governo norte-americano que mostram que as reservas do país voltaram a aumentar na semana passada. A subida foi de 52 mil para 9,2 milhões de barris por dia.

Além disso, a produção dos Estados Unidos cresceu pela sétima semana consecutiva, a mais longa série de subidas desde Março de 2015.

O crescimento das reservas e da produção norte-americana está aumentar os receios de que os Estados Unidos acabem por anular o esforço da OPEP para reduzir a oferta no mercado e estabilizar os preços.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cai 0,25% para 51,02 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, recua 0,2% para 54,25 dólares, depois de ter atingido máximos de 8 de Março na sessão de ontem.

Ouro cai pela segunda sessão

O metal precioso está em terreno negativo pela segunda sessão consecutiva, penalizado pela perspectiva de um aumento mais rápido dos juros nos Estados Unidos, após a Fed ter admitido rever em alta as suas projecções.

O ouro recua 0,17% para 1.253,66 dólares por onça, enquanto a prata perde 0,45% para 18,2315 dólares.