O secretário-geral do PSD, braço direito de Passos Coelho durante toda a campanha eleitoral chega agora ao Executivo com o cargo de ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, com a tutela das autarquias e do desporto, sucedendo a Jorge Lacão. Segundo adianta o "Público", terá também a seu cargo a reforma administrativa do Estado, nomeadamente a fusão e extinção de municípios prevista no memorando assinado com a troika.

Miguel Relvas, 50 anos, é licenciado em Ciência Política e Relações Internacionais pela lusófona, mas chegou a frequentar a Faculdade de Direito de Lisboa. Entre 1987 e 1989 foi secretário-geral da Juventude Social Democrata e depois deputado, entre 1991 e 2009. Pelo meio, exerceu funções como presidente da Assembleia municipal de Tomar e presidiu à Região de Turismo dos Templários.

Esta não é a sua primeira experiência governativa. Em 2001 foi secretário de Estado da Administração Local de Durão Barroso, área a que regressa agora, mas como ministro.

Relvas subiu a secretário-geral do PSD com a liderança de Pedro Passos Coelho, mas ocupara já o cargo entre 2004 e 2005. Manuela Ferreira Leite afastou-o dos cargos de chefia e das listas de deputados quando apoiou Passos Coelho nas directas do partido.