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Procuradoria alemã pede extradição de Puigdemont para Espanha

As autoridades alemãs acolheram o pedido do Supremo Tribunal espanhol e pediram que o ex-presidente da Catalunha seja extraditado para Espanha. Puigdemont será mantido em prisão devido ao risco de fuga.

carles puigdemont catalunha
carles puigdemont catalunha Reuters
03 de Abril de 2018 às 09:48

O Ministério Público alemão decidiu avançar com o pedido de extradição do antigo presidente do governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, para Espanha, dando seguimento ao pedido do Supremo Tribunal espanhol.

As autoridades alemãs decidiram também manter o ex-presidente da Catalunha em prisão, invocando o risco de fuga, revela o El País.

Carles Puigdemont foi detido pelas autoridades alemãs a 25 de Março, quando passava a fronteira, de carro, da Dinamarca para a Alemanha, a caminho da Bélgica, onde estava a morar. 

No dia 23 de Março, o Supremo Tribunal espanhol decidiu processar Puigdemont, Junqueras, Turull e outros 10 líderes independentistas, acusando-os de rebelião, tendo posteriormente emitido um mandato de detenção.

O juiz Pablo Llarena processou 13 líderes do processo de independência da Catalunha por crimes de rebelião. Os acusados são: Carles Puigdemont, ex-líder do governo catalão, Oriol Junqueras, ex-vice-presidente da Catalunha, sete conselheiros (Joaquim Forn, Jordi Turull, Raül Romeva, Clara Ponsatí, Josep Rull, Toni Comín e Dolors Bassa), a ex-presidente do Parlamento, Carme Forcadell, o ex-presidente da Assembleia Nacional, Jordi Sànchez, Jordi Cuixart, que preside uma organização independente, a Omnium Cultura, e a secretária geral da ERC, Marta Rovira.

Além destes responsáveis, o juiz processou ainda cinco ex-membros do Governo catalão Meritxell Borràs, Lluis Puig, Carles Mundó, Santi Vila e Meritxell Serret. Nestes casos, estes responsáveis estão a ser acusados de uso indevido de dinheiros públicos e desobediência.

Puigdemont, Junqueras e outros sete ex-conselheiros também estão a ser acusados de uso indevido de dinheiros públicos.

O juiz estipulou uma fiança no valor de 2,1 milhões de euros, um montante que deverá ser pago pelos 14 ex-membros do Governo liderado por Puigdemont. O valor foi calculado a partir da quantia estimada que foi usada para realizar o referendo (1,6 milhões de euros), acrescido de um terço deste mesmo valor, de acordo com o El País.

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