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Trump atira optimismo dos norte-americanos para máximos de 12 anos

Nas respostas, os inquiridos referiram-se especificamente à vitória de Donald Trump nas eleições e às suas prometidas políticas económicas como base do maior optimismo sentido entre os consumidores.

Reuters
23 de Dezembro de 2016 às 17:15

A vitória de Donald Trump nas eleições de 8 de Novembro e as primeiras indicações do que poderá ser a sua política económica levaram os consumidores norte-americanos ao nível de optimismo mais elevado desde Janeiro de 2004.

Os números, divulgados esta sexta-feira, 23 de Dezembro, pela Universidade do Michigan, apontam para que o índice de sentimento do consumidor tenha atingido 98,2 este mês, acima dos 98 esperados pelos analistas inquiridos pela Bloomberg.

O resultado representa um disparo em relação ao valor de Novembro, que tinha sido de 93,8, e ao de há um ano, quando o índice deste mês estava nos 92.6. As melhorias no sentimento dos consumidores foram mais evidentes no final de Novembro e princípio deste mês, com 18% das pessoas sondadas a justificar espontaneamente o maior optimismo com o impacto esperado das políticas do novo presidente.

"Escusado será dizer que a melhoria global da confiança se deveu a alterações políticas antecipadas, com detalhes que ainda não são conhecidos. Essas expectativas favoráveis podem ajudar a impulsionar o aumento da confiança antes de as alterações serem implementadas, e estabelecer padrões que vão ser usados para julgar a presidência Trump," afirma Richard Curtin, economista-chefe da Surveys of Consumers, responsável pelos inquéritos da Universidade do Michigan.

Esta sexta-feira foi ainda marcada por dados de crescimento noutro indicador relativo aos consumidores, desta vez do lado dos gastos, com as vendas de casas novas a subirem mais od que o esperado em Novembro, para máximos de quatro meses, perante a possibilidade de mais subidas de juros no crédito à habitação.

O número de casas vendidas no mês passado aumentou 5,2% em valores ajustados à sazonalidade, para as 592 mil unidades, um ritmo de crescimento que é mais do dobro dos 2,1% esperados pelos economistas sondados pela Reuters.

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