Dívida de Vítor Baía ao BPN passou para o Estado
Empresa pública Parvalorem assumiu dívida de 10 milhões de euros que duas empresas detidas por Vítor Baía tinham junto do BPN.
O Estado assumiu, através da empresa pública Parvalorem, a dívida de quase 10 milhões de euros de duas empresas de Vítor Baía ao BPN.
Segundo notícia hoje o Correio da Manhã, a dívida resulta da concessão de créditos pelo banco, quando era liderado por José Oliveira e Costa, às sociedades Sunderel – Gestão Imobiliária, e Cleal – Investimentos Imobiliários, que foi gerida por António Manuel Esteves, o ex-sócio a quem Vítor Baía acusou de burla.
Estes créditos foram transferidos do BPN para a Parvalorem sociedade criada para acolher os activos tóxicos do BPN no âmbito da privatização do banco, sendo que será agora a entidade pública que terá que recuperar o dinheiro.
Segundo uma fonte contactada pelo jornal, “os créditos das empresas de Vítor Baía não são os piores, porque têm garantias reais”, que “dão quase para pagar as dívidas” da Sunderel e da Cleal.
O “Correio da Manhã” acrescenta que desde o final de 2011, a Parvalorem já comprou ao BIC créditos malparados no valor total de quase 4,2 mil milhões de euros.
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