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Lucros da REN sobem 25,7% para 125,9 milhões

A REN fechou o ano passado com um lucro de 125,9 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 25,7% face ao ano precedente.

REN rodrigo costa
REN rodrigo costa
15 de Março de 2018 às 17:06

A REN fechou 2017 com um resultado líquido de 125,9 milhões de euros, mais 25,7% do que em igual período do ano passado, quando ascendeu a 100,2 milhões, revelou esta quinta-feira, 15 de Março, a empresa liderada por Rodrigo Costa (na foto).

Por seu lado, o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) cresceu 2,4%, totalizando 487,5 milhões de euros.

O resultado da REN foi impactado positivamente pela consolidação de três meses da Portgás, impacto de 8,9 milhões ao nível operacional, a par dos resultados da chilena Electrogas, no valor de 7,2 milhões.

Ao mesmo tempo, o resultado teve a contribuição positiva da melhoria do resultado financeiro, com um desagravamento de 23,3% para - 61,2 milhões de euros, em linha com a tendência de descida do custo médio da dívida (2,5% em 2017 face aos 3,2% registados em 2016).

"O resultado líquido também foi impactado pela melhoria do resultado financeiro", disse Gonçalo Morais Soares, administrador financeiro da REN, esta quinta-feira, 15 de Março, na apresentação dos resultados da empresa.

A pesar negativamente no resultado da empresa está a Contribuição Extraordinária sobre o Sector Energético (CESE) pelo terceiro ano consecutivo, que pesou 25,8 milhões. "Os resultados continuam a ser penalizados pela CESE", destacou Gonçalo Morais Soares durante a apresentação.

Já a dívida líquida da empresa subiu em 11,2% para 2.756 milhões de euros ao longo de 2017.

A empresa concluiu o seu aumento de capital no valor de 250 milhões de euros em Dezembro de 2017, operação para financiar em parte a compra da empresa de distribuição gasista Portgás à EDP.

Sobre esta operação, o administrador financeiro disse que "o aumento de capital correu muito bem, foi um sucesso".

Em relação ao dividendo, a empresa propõe o pagamento de 17,1 cêntimos aos seus accionistas, tal como em 2017.

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