pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Tecnológicas penalizam bolsas dos EUA

Os mercados accionistas do outro lado do Atlântico estiveram a negociar em baixa, pressionados sobretudo pela queda dos títulos ligados às tecnologias.

Reuters
17 de Setembro de 2018 às 21:11

O Dow Jones fechou a ceder 0,35% para 26.062,12 pontos e o Standard & Poor’s 500 recuou 0,56% para 2.888,80 pontos.

Também o tecnológico Nasdaq Composites terminou em baixa, a perder 1,43% para 7.895,79 pontos.

Numa altura em que os investidores continuam receosos perante as fricções comerciais entre os Estados Unidos e a China, os títulos ligados às tecnologias – que serão grandemente penalizados por uma guerra comercial – contribuíram para o mau desempenho em Wall Street.

Entre as acções tecnológicas que mais pressionaram estiveram a Amazon, Apple e Microsoft. No subsegmento dos semicondutores, também os títulos estiveram a negociar no vermelho, levando a que o Nasdaq 100 registasse a maior queda intradária em mais de uma semana.

Os investidores procuraram refúgio nos títulos da indústria e da energia, como a Caterpillar e a Exxon Mobil.

O panorama sobre o comércio internacional ficou mais sombrio no fim-de-semana, depois de na sexta-feira ter sido reportado pela imprensa que Donald Trump terá dado instruções para que se avancasse com as tarifas alfandegárias sobre os produtos chineses, o que travou mais um pouco o optimismo dos investidores.

Os mercados estão à espera que o presidente norte-americano anuncie ainda hoje que os EUA irão impor uma tarifa alfandegária de 10% sobre o equivalente a 200 mil milhões de dólares de produtos chineses importados – tendo Pequim já dito, como tem sido hábito, que irá retaliar na mesma proporção.

As novas tarifas, a serem de 10%, ficam assim abaixo dos 25% inicialmente antecipados pelo governo dos EUA.

Recorde-se que Washington exige que Pequim reduza o excedente comercial de 375.000 milhões de dólares com os Estados Unidos, ponha fim às políticas orientadas para adquirir direitos de propriedade intelectual e tecnologia norte-americana, e reverta o que os EUA consideram ser subsídios à indústria chinesa de alta tecnologia.

Ver comentários
Publicidade
C•Studio