Bolsa sobe animada pelo ganho superior a 5% da Mota-Engil
A Mota-Engil ganho um contrato na Guiné, o que está a elevar as acções em mais de 5%. E está a ser determinante para a subida da bolsa.
O PSI-20 sobe 0,11% para 5.309,86 pontos, com 10 cotadas em alta, sete em queda e duas inalteradas. Entre os congéneres europeus a tendência é igualmente de ganhos, num dia em que se aguarda pelo fim da reunião da Reserva Federal (Fed) dos EUA para saber se se confirma a subida de juros no país.
Na praça lisboeta, a subida da Mota-Engil está a ser determinante, ao apreciar 5,40% para 2,539 euros, depois de ontem ter revelado que ganhou uma obra 210 milhões de euros na Guiné e que assinou um contrato em Moçambique.
O analista do Haitong Nuno Estácio considera, numa nota emitida, que o contrato com a Guiné é uma notícia "positiva para o sentimento, mas está dentro das expectativas". Quanto a Moçambique, os valores em causa são elevados e, se se confirmar será o maior contrato de sempre para a Mota-Engil em África e representará 63% das encomendas daquela região em 2016. Contundo, uma vez que ainda não é certo que o contrato em Moçambique se concretize, o Haitong decidiu ainda não reflectir na sua avaliação. "Se assumirmos este contrato como certo", então "subiremos o preço-alvo para 3,50 euros por acção", um valor que está quase 38% acima da actual cotação.
A contribuir para a subida da bolsa está a generalidade dos "pesos-pesados", que seguem com ganhos ligeiros.
O BCP sobe 0,17% para 0,2394 euros, a EDP aprecia 0,12% para 3,223 euros, a Jerónimo Martins ganha 0,17% para 17,86 euros e a Galp Energia cresce 0,07% para 13,53 euros.
Do lado oposto e a travar a subida do índice estão os CTT, ao perderem 0,04% para 5,639 euros, as unidades de participação do Montepio, que descem 4,04% para 0,451 euros, e a Semapa, que recua 0,56% para 16,805 euros.
A sessão bolsista em Portugal será ainda marcada pelo regresso ao mercado do IGCP, que esta quarta-feira tenta emitir até 1,25 mil milhões de euros, através de um duplo leilão, um a dez anos e outro a cinco.
(Notícia actualizada com mais informação)
Mais lidas