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Dow Jones fica a 0,37 pontos da fasquia dos 20 mil

Os índices norte-americanos fecharam a semana em novos recordes, com o Dow Jones a menos de 1 ponto de atingir a fasquia dos 20 mil pontos.

Reuters
06 de Janeiro de 2017 às 21:14

Foi por muito pouco, mas ainda não foi desta. O Dow Jones esteve à beira de quebrar a fasquia dos 20 mil pontos, mas não a conseguiu atingir. Na parte final da sessão o índice norte-americano negociou nos 19.999,63 pontos, o que ainda assim representa um novo máximo histórico. O Dow Jones acabou a sessão a subir 0,34% para 19.966,20.

Os restantes índices norte-americanos também atingiram recordes. O S&P500 subiu 0,49% para 2.280,13 pontos e o Nasdaq valorizou 0,6% para 5.521,05 pontos.

No acumulado da semana, a primeira de 2017, Wall Street registou ganhos acima de 1%, na melhor prestação do último mês. As bolsas norte-americanas têm beneficiado com a divulgação de dados económicos positivos e hoje voltou a acontecer o mesmo.

O ganho de hoje surge no dia em que foi revelado que o número de postos de trabalho criados, em Dezembro, foi de 156 mil empregos no mês de Dezembro, abaixo do estimado pelos economistas, que apontavam para 175 mil novos postos de trabalho. Apesar do registo ter ficado abaixo do esperado, foi suficiente para garantir que 2016 foi o sexto ano consecutivo em que a economia norte-americana criou mais de 2 milhões de postos de trabalho, o que evidencia A robustez da maior economia do mundo.

Já a remuneração dos trabalhadores aumentou 2,9% face a Dezembro de 2015, o que traduz o maior aumento desde 2009. Este aumento dos salários elevou a especulação em torno de mais subidas de juros nos EUA, além dos três que já estão a ser antecipados.

Os números divulgados pelo Departamento do Trabalho "são saudáveis e justificam a reacção do mercado", afirmou à Bloomberg Gennadiy Goldberg, da TD Securities, adiantando que a saída de investidores das obrigações para as acções tem "pernas para andar" e deverá intensificar-se assim que Trump assumir a presidência dos EUA e o Congresso começar a aprovar as medidas.

A expectativa em relação à subida de juros provocou nova subida do dólar e impulsionou as cotações das acções do sector financeiro. O Goldman Sachs e a Visa valorizaram mais de 1% e as tecnológicas também registaram uma sessão positiva, com a Apple e a Microsoft a subirem mais de 1%.

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