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CaixaBI antecipa quebra de quase 16% nos lucros dos CTT

Os analistas do CaixaBI antecipam que os CTT registaram um resultado líquido de 60,7 milhões de euros em 2016, ano em que as receitas terão recuado 4,2%, penalizadas sobretudo pela performance da actividade core da empresa.

Bruno Simão/Negócios
06 de Março de 2017 às 18:19

O CaixaBI antecipa que os CTT tenham fechado o ano de 2016 com lucros de 60,7 milhões de euros, uma queda de 15,7% face aos 72,1 milhões registados no ano anterior. As receitas terão decrescido 4,2% e o EBITDA 18,1%.

 

Considerando apenas o quarto trimestre do ano passado, os analistas do CaixaBI admitem esperar "um conjunto negativo de resultados (…) embora o mercado já esteja a antecipar esta realidade após o aviso dos CTT feito em Janeiro".

 

A empresa liderada por Francisco Lacerda terá visto o resultado líquido do quarto trimestre a recuar 30,2%, em termos homólogos, para 15 milhões de euros e as receitas a decrescer 6,1%, sobretudo devido à quebra registada nos segmentos de Correio, e Expresso & Encomendas, de 7,4% e 5,5%, respectivamente.  

 

Os serviços financeiros terão registado uma descida das receitas de 13,1%, em cadeia, para 18,4 milhões de euros, o que representa, ainda assim, uma subida de 5,8% face ao mesmo período de 2015.

 

"No quarto trimestre de 2016, o Banco CTT terá continuado a apresentar um contributo marginal para as receitas consolidadas, com receitas estimadas de 700 mil euros", lê-se na nota de análise divulgada esta segunda-feira, 6 de Março. 

 

"Em termos globais, esperamos que as receitas consolidadas dos CTT registem uma queda de 4,2% em relação a 2015, afectadas principalmente pelo desempenho da sua actividade core (apesar de todos os segmentos terem descidas na receita)", acrescentam os analistas.

 

Ao nível do EBITDA, o CaixaBI espera que o segmento de Correio e Serviços Financeiros penalizem os números consolidados com descidas de 10,2% e 25,5%, respectivamente, no quarto trimestre de 2016.

 

A empresa de correios, que apresenta os seus resultados no próximo dia 9 de Março, encerrou a sessão desta segunda-feira a subir 0,74% para 5,056 euros, 46% abaixo do preço-alvo fixado pelo CaixaBI, de 7,40 euros por acção. 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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