Tal como já era esperado, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) reviu em alta esta sexta-feira, 18 de Novembro, o montante a emitir na nova série de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV). Face à forte procura pelos produtos, o instituto presidido por Cristina Casalinho triplicou o valor da emissão de 500 milhões para 1.500 milhões de euros.
O Tesouro português anunciou na semana passada uma nova colocação de obrigações para o retalho, mas o IGCP preserva o direito de aumentar até hoje o valor da operação. E assim o fez. Num comunicado emitido no site, informa que o valor nominal global da emissão passa para 1.500 milhões de euros.
"As OTRV são emitidas pela República Portuguesa, representada pelo IGCP, E.P.E., denominadas em euros, com valor nominal unitário de 1.000 euros (mil euros) e valor nominal 3 global de até 1.500.000.000 euros (mil e quinhentos milhões de euros)", adianta o documento. Esta revisão em alta superou as anteriores operações. Na primeira série de OTRV, o montante subiu de 350 para 750 milhões de euros, enquanto na segunda, realizada em Agosto, o IGCP vendeu 1.200 milhões de euros, mais do dobro dos 500 milhões propostos inicialmente.
Ao Negócios, Casalinho refere que "tem-nos deixado bastante satisfeitos a procura por estes produtos". Ainda que a taxa de 2% oferecida nesta nova série, que decorre até ao dia 25 de Novembro, seja inferior às operações anteriores, a procura continua a ser bastante elevada. Segundo uma notícia avançada esta semana pelo Eco, a procura superou no primeiro dia os 500 milhões, um sinal que há margem para o IGCP colocar mais obrigações no retalho.
De acordo com o IGCP, "poderão ser transmitidas ordens de subscrição até às 15h00 do dia 25 de Novembro de 2016", sendo que "qualquer investidor poderá revogar ou alterar uma ordem de subscrição já transmitida até às 15h00 do dia 22 de Novembro de 2016, inclusive, hora e data a partir da qual as ordens de subscrição serão irrevogáveis e não poderão ser alteradas".
É bom que aproveitem a poupança dos particulares, porque o dos investidores internacionais está a ficar um bocado caro... espero que isto nao corra mal para o bem de todos. Em ultimo recurso pedimos umas massas ao Moscovici que está tão contente e optimista em relação a Portugal.
Já começa a ser difícil obter financiamento dos institucionais. Quando falarem de reestruturar a dívida lembrem-se que estas obrigações são dívida do estado. Depois de deduzidos os impostos e comissões bancárias, o retorno é quase zero. Para um risco tão grande, não compensa.
Já vi este filme há 5 anos atrás, mas desta vez a coisa vai azedar e muito.
Em nove meses endivida-se em 12000000000,00€ é obra, tudo para fazer as vontades dos funcionários públicos.
De referir que os juros da nossa dívida pública a 10 anos estão nos 3.86% ou seja já só falta uma décima para atingirmos os 4%.
Os "PAFianos" andam doidos, vê-se pelos comentários e continuam ressabiados. Vão esperando pelo diábo!
Tudo lhes tem corrido ao contrário do que vaticinavam. Pois não havia alternativa...Como dizia alguem: "Eles anden aí"
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Tal como já era esperado, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) reviu em alta esta sexta-feira, 18 de Novembro, o montante a emitir na nova série de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV). Face à forte procura pelos produtos, o instituto presidido por Cristina Casalinho triplicou o valor da emissão de 500 milhões para 1.500 milhões de euros.
O Tesouro português anunciou na semana passada uma nova colocação de obrigações para o retalho, mas o IGCP preserva o direito de aumentar até hoje o valor da operação. E assim o fez. Num comunicado emitido no site, informa que o valor nominal global da emissão passa para 1.500 milhões de euros.
"As OTRV são emitidas pela República Portuguesa, representada pelo IGCP, E.P.E., denominadas em euros, com valor nominal unitário de 1.000 euros (mil euros) e valor nominal 3 global de até 1.500.000.000 euros (mil e quinhentos milhões de euros)", adianta o documento. Esta revisão em alta superou as anteriores operações. Na primeira série de OTRV, o montante subiu de 350 para 750 milhões de euros, enquanto na segunda, realizada em Agosto, o IGCP vendeu 1.200 milhões de euros, mais do dobro dos 500 milhões propostos inicialmente.
Ao Negócios, Casalinho refere que "tem-nos deixado bastante satisfeitos a procura por estes produtos". Ainda que a taxa de 2% oferecida nesta nova série, que decorre até ao dia 25 de Novembro, seja inferior às operações anteriores, a procura continua a ser bastante elevada. Segundo uma notícia avançada esta semana pelo Eco, a procura superou no primeiro dia os 500 milhões, um sinal que há margem para o IGCP colocar mais obrigações no retalho.
De acordo com o IGCP, "poderão ser transmitidas ordens de subscrição até às 15h00 do dia 25 de Novembro de 2016", sendo que "qualquer investidor poderá revogar ou alterar uma ordem de subscrição já transmitida até às 15h00 do dia 22 de Novembro de 2016, inclusive, hora e data a partir da qual as ordens de subscrição serão irrevogáveis e não poderão ser alteradas".
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