IGCP avança com emissão de obrigações a 3 e 9 anos
Será o segundo leilão de dívida de longo prazo do ano, depois da emissão realizada em Fevereiro ter ficado marcada por um agravamento dos juros.
O IGCP revelou esta sexta-feira, 3 de Março, que vai avançar na próxima semana com um duplo leilão de obrigações do Tesouro, com objectivo de encaixar entre mil e 1.250 milhões de euros.
O instituto que gere a dívida do Estado vai emitir títulos com maturidade em 15 de Junho de 2020 e 21 de Julho de 2026. Os leilões vão decorrer a 8 de Março, quarta-feira, pelas 10:00.
Portugal regressa assim à emissão de dívida de longo prazo, depois de a 8 de Fevereiro ter concretizado o primeiro leilão de Obrigações do Tesouro de 2017.
No início do mês passado o Portugal colocou 1.180 milhões de euros em dívida a 5 e 7 anos, tendo suportado as taxas mais elevadas desde a saída da "troika". Em Janeiro o IGCP realizou uma emissão sindicada de dívida a 10 anos. O Tesouro pretende entrar em 2018 com uma almofada financeira que permita assegurar 40% das necessidades de financiamento desse ano. Foi a indicação dada pela agência que gere o crédito público, o IGCP, na última apresentação feita a investidores, em que deixou inalteradas as metas para o financiamento a obter durante 2017. "O IGCP pretende obter 15 mil milhões de euros no mercado de capitais e mais de dois mil milhões de euros junto do retalho para pré-financiar cerca de 40% das necessidades de 2018", é referido no documento com data de 24 de Fevereiro e divulgado esta semana no site da entidade liderada por Cristina Casalinho.
O Tesouro pretende entrar em 2018 com uma almofada financeira que permita assegurar 40% das necessidades de financiamento desse ano. Foi a indicação dada pela agência que gere o crédito público, o IGCP, na última apresentação feita a investidores, em que deixou inalteradas as metas para o financiamento a obter durante 2017.
"O IGCP pretende obter 15 mil milhões de euros no mercado de capitais e mais de dois mil milhões de euros junto do retalho para pré-financiar cerca de 40% das necessidades de 2018", é referido no documento com data de 24 de Fevereiro e divulgado esta semana no site da entidade liderada por Cristina Casalinho.
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