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"Temos de ser pragmáticos e o valor dos produtos vai ter de crescer, o preço aos consumidores tem de aumentar, não há outra hipótese devido ao disparar dos custos de energia, dos combustíveis, dos custos de produção e dos transportes. Neste caso, não se trata dos preços, mas da escassez", afirmou Gonçalo Andrade, presidente da Portugal Fresh. Por sua vez, o presidente da Associação dos Agricultores do Ribatejo, Luís Seabra, salientou que "houve um ciclo ao contrário, em que os fatores de produção não estavam tão altos no início do ano e a colheita acabou com preços em alta, como o tomate, o milho, o arroz, o azeite, que são anuais. Mas há outros setores que estão a ser afetados pelos aumentos de preços dos fatores de produção já no presente."