Quem acompanha as redes sociais vai-se apercebendo que começa a existir alguma agitação em certos concelhos do país. Inúmeras são as figuras, e os figurões, que se apresentam à procura dos seus minutos de fama. Quase sempre independentes, procurarão ao longo dos próximos meses recolher as assinaturas necessárias à apresentação das respetivas candidaturas. Caso o consigam logo veremos como farão campanha. Mais do que um projeto para a sua terra, pretendem sobressair e ser “conhecidos” seja em que município for. De preferência naquele em que o ciclo político possa estar a mudar e em que o candidato da força política tradicionalmente vencedora esteja a iniciar um novo período de governação. Talvez assim consigam chegar à nobre condição de vereadores da oposição. Daí a critica feroz, por vezes a roçar o insulto, a que se atiram no “tik tok”. Pode ser que pegue. Estranho é que não tenham coragem para aparecer em municípios como Oeiras ou Matosinhos em que os atuais presidentes de Câmara têm garantida uma reeleição confortável ou até esmagadora como se prevê neste município da região de Lisboa. Nem toda a gente nasceu com coragem. E menos ainda são os que criaram e acreditam em projetos mobilizadores.