“Calor que provoca arrepio” é como começa a letra da canção. Foi o que senti quando soube quem seria o mandatário da candidatura do Almirante. Não se trata de nenhuma questão pessoal nem de qualquer tipo de promoção de medidas de inibição relativamente à capacidade de participação de antigos líderes em eventos ou campanhas políticas. Bem pelo contrário. Há momentos em que a sua vinda a terreiro é muito importante à falta de um senado que nos traria essa dimensão de experiência, conhecimento, afastamento da intriga dos bastidores do poder e eventual possibilidade de criar consensos ou estabelecer ligações de forma duradoura nas grandes questões que nos deveriam unir. Mas desta vez o contexto foi diferente. E isso muda quase tudo.