A surpreendente desorientação de António Costa
Tudo parecia correr de feição. A economia melhorava, o défice caía, o PDE já era, o desemprego despencava, o investimento subia... enfim, uma passadeira estendida ao Governo.
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De repente tudo mudou. No espaço de seis horas gerou-se uma tragédia tal que o edifício (leia-se o Governo) desmoronou. A reação do primeiro-ministro foi a habitual: uns paninhos quentes aqui, outros ali. À espera de ultrapassar esta crise com a mesma ligeireza com que ultrapassou o episódio das garantias ao CEO da Caixa, a "resolução" do Banif com dinheiro dos contribuintes, as garantias dos contribuintes aos "indignados" do BES, a recapitalização bilionária da CGD... Até que, com a tragédia a ganhar dimensão, a coisa ficou preta: primeiro 19 mortos, depois 28, depois 59... até chegar aos 64.
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