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Nas heranças, o que deve valer mais: os laços de sangue ou a vontade?

Em Portugal, em matéria de heranças, os laços de sangue falam mais alto do que a vontade de quem ganhou o dinheiro e acumulou o património. Os especialistas consideram que está na hora de dar mais liberdade ao testador e deixam algumas sugestões.

parlamento assembleia da republica
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02 de Maio de 2018 às 23:40
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De quem é o património que uma pessoa acumula ao longo da vida? Em países como os Estados Unidos ou o Reino Unido, o dinheiro é sobretudo de quem o ganhou. Já em países como Portugal, boa parte da propriedade pertence à célula familiar e é por isso que, na hora da morte, e por muito que o falecido não queira, uma grande fatia dos seus bens tem destino obrigatório. Em confronto estão duas concepções distintas sobre o direito sucessório e, embora nenhum especialista ouvido pelo Negócios defenda a adopção do regime anglo-saxónico, todos concordam com a necessidade de se mudar a lei para dar mais liberdade ao testador.

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