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Finanças deixam cair taxa sobre gorduras e sal

A taxa sobre produtos alimentares com níveis elevados de gordura e de sal, que tem vindo a ser estudada pelo Ministério da Saúde, não deverá sair do papel ainda neste Orçamento do Estado (OE) para 2018. A ideia é, para já, manter apenas e taxa sobre bebidas açucaradas, introduzida em 2017 e que continuará a ser aplicada nos mesmos moldes.

António Mendonça Mendes, secretário de Estado do Fisco
António Mendonça Mendes, secretário de Estado do Fisco Bruno Simão
10 de Outubro de 2017 às 22:30
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Em Setembro último, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde afirmou, em declarações ao Jornal de Notícias que a venda de bebidas açucaradas caiu 25% entre Fevereiro e Julho deste ano, tendo o consumo de bebidas menos açucaradas caído na mesma proporção, em consequência da taxa introduzida no OE para 2017. O governante adiantou então que havia intenção de criar mais um escalão, abaixo dos dois existentes actualmente, de forma a pressionar os produtores a reduzirem o açúcar. Já a taxa sobre "junk food" chegou a ser negociada com a indústria, disse o ministro da Saúde em entrevista à Lusa em Junho.

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