As escolhas ou preferências dos Estados relativamente ao processo orçamental têm vindo a ganhar visibilidade dos dois lados do Atlântico. Nos EUA, a discussão incide sobre a dimensão do défice, a necessidade de cortes e a seleção das despesas a reduzir. Na Europa, o principal tema gira em torno do aumento da despesa com defesa e a forma como será acomodada dentro das restrições impostas pelas regras orçamentais europeias. Em ambos os casos, justifica-se algum debate em torno do financiamento e do exercício de priorização da despesa pública, o qual deverá ter em consideração aspetos como a demografia, as preferências da população, ou a capacidade de serviço de dívida num contexto de taxas de juro mais altas que registado na década anterior.