
Por trás das promessas da Inteligência Artificial (IA) estão dores que o mercado português conhece bem: processos lentos, equipas sobrecarregadas e sistemas que não comunicam entre si. É precisamente para responder a esses desafios que a MJV Technology & Innovation recorre à sua experiência em projetos de tecnologia, transformação digital e inovação, tanto em grandes organizações internacionais como em Portugal. “Servimos os nossos clientes de forma disruptiva e juntamos os serviços de tecnologia com plataformas de IA para garantir a maior eficiência e eficácia para os nossos clientes”, explica Cynthia Bravo country head da MJV Portugal. A empresa aposta numa IA especializada, treinada com o conhecimento de cada organização. Esta abordagem garante precisão, segurança e relevância, três pilares que continuam a distinguir a empresa no competitivo mercado da inteligência artificial. “Não basta responder bem. É preciso responder certo, com base no que a empresa realmente sabe e faz”, afirma a responsável.
As plataformas Iron e AiRA foram desenvolvidas para libertar tempo e reforçar a capacidade estratégica das equipas, ao automatizar tarefas repetitivas e transformar informação dispersa em conhecimento que pode ser aplicado imediatamente. “As empresas não precisam de mais ferramentas. Precisam de inteligência a trabalhar onde ela faz falta”, acrescenta a responsável. É esta diferença entre tecnologia genérica e tecnologia aplicada que poderá determinar as organizações que se adaptam e as que ficam para trás num futuro próximo.
Mais produtividade
O Iron nasceu da necessidade interna de acelerar o desenvolvimento tecnológico dentro da própria MJV. Hoje, apresenta-se como uma plataforma de IA generativa corporativa, capaz de automatizar processos, criar agentes especializados e integrar-se com sistemas empresariais complexos. Longe de ser uma ferramenta “mágica”, o Iron é uma infraestrutura pensada para o mundo real, projetada para equipas que exigem resultados tangíveis e auditáveis. Com o Iron, as empresas podem criar agentes inteligentes treinados com os seus próprios dados, capazes de escrever código, validar documentos, gerar relatórios ou testar aplicações de forma autónoma. Cada agente aprende com a operação, respeita regras internas e mantém total rastreabilidade, o que poderá ser essencial num cenário empresarial regulado e exigente.
“O desenvolvimento dos agentes de IA do Iron é uma das maiores vantagens da plataforma, pois garante não apenas automação, mas também a performance, a governação e a adaptabilidade em ambientes corporativos”, constata Cynthia Bravo. Os agentes são construídos com arquitetura multiagente e workflows autocorretivos, assegurando que cada instância se integra no ecossistema do cliente e se adapta aos desafios técnicos de cada projeto. Para superar os obstáculos mais complexos do desenvolvimento de agentes, a MJV aplica mecanismos como caching, fine-tuning, validação factual e balanceamento de carga, prevenindo alucinações, reduzindo latência e garantindo precisão e escalabilidade. “A nossa engenharia de IA foi pensada para ambientes exigentes. É um sistema vivo, que aprende, monitoriza e otimiza continuamente”, acrescenta a responsável. De acordo com os dados da empresa, os resultados são já visíveis, dado que houve um ganho de produtividade em geral no trabalho da MJV de 51% no cliente que mais utiliza o Iron. Mas o Iron vai mais longe e está a ser aplicada em áreas como finanças, seguros e logística, onde a eficiência deixou de ser um diferencial e passou a ser uma condição indispensável para a competitividade.
Dar sentido aos dados, em tempo real
A plataforma combina capacidades conversacionais e analíticas, permitindo às equipas interagir com dados e sistemas empresariais em linguagem natural. Em vez de navegar por relatórios ou dashboards complexos, basta fazer uma questão, e a AiRA devolve, em segundos, dados, gráficos e recomendações acionáveis. “A AiRA é uma plataforma com interface web e em breve será lançada como uma plataforma SaaS”, afirma Cynthia Bravo. Por trás desta aparente simplicidade, a AiRA integra múltiplas fontes de informação e workflows automatizados, convertendo grandes volumes de dados em inteligência contextualizada. “A AiRA não funciona com agentes, mas com funcionalidades específicas que se baseiam em inputs preestabelecidos pelo utilizador e geram outputs estruturados. Utiliza algoritmos especializados e IA generativa para cada tipo de funcionalidade”, explica a country head da empresa.
A plataforma foi desenhada para equipas de produto e inovação, independentemente do setor. Pode ser aplicada tanto em grandes organizações industriais como em empresas de serviços e consumo.
Portugal no mapa da MJV
A aposta reforçada da MJV em Portugal reflete a maturidade crescente do mercado nacional. “Estamos preparados para atender às principais necessidades de IA dos clientes portugueses, com qualidade e segurança. Contamos com uma equipa multidisciplinar de AI strategists, designers de experiência e especialistas em dados e IA”, afirma Cynthia Bravo.
A MJV vê Portugal como um polo de inovação e talento, mas reconhece que o desafio é transformar o potencial em casos de sucesso. Com presença nos Estados Unidos, Brasil, América Latina, e diversos países europeus, entre eles o Reino Unido, a empresa está em Portugal porque acredita que é um mercado estratégico para dar suporte às outras unidades na Europa e apoiar a MJV Global na expansão no continente. “Queremos ajudar as grandes empresas portuguesas a transformarem-se, usando nossas plataformas”, conclui, Cynthia Bravo.
MJV no Portugal Digital Summit
As empresas portuguesas que pretendam conhecer de perto as soluções AiRA e Iron poderão fazê-lo no Portugal Digital Summit, a decorrer nos dias 22 e 23 de outubro. A MJV estará presente com demonstrações das suas plataformas de inteligência artificial, apresentando casos práticos e resultados alcançados. Em alternativa, é possível solicitar uma demonstração através do website da empresa.