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Sociedade Ponto Verde entra numa nova era

Rebranding da marca representa um compromisso com o futuro.

10:59
Ricardo Sacoto Lagoa
Ricardo Sacoto Lagoa

A apresenta-se com uma nova identidade. O objetivo deste rebranding passa por refrescar a imagem da empresa, coincidindo com a sua visão futura. “Foi preciso fazer esse alinhamento para nos projetar no futuro, para que aquilo que é a estratégia se traduza também na forma como os targets olham para a marca e sentem a marca”, começa por explicar Ricardo Sacoto Lagoa, diretor de Marketing, Sensibilização e Comunicação da Sociedade Ponto Verde (SPV). Reforça, ainda, que além do alinhamento estratégico, perceberam que a empresa tem um espírito muito inovador e dinâmico que “a marca e a situação visual não estavam a acompanhar”.

Por outro lado, esta mudança acontece num momento importante para a SPV: o ano da concessão de uma nova licença que, pela primeira vez, tem a duração de dez anos. “Abriu-se um novo horizonte, uma nova licença a dez anos, com metas de reciclagem de embalagens que hoje cumprimos no fluxo das embalagens, mas que é preciso acelerar já no final de 2025; e não temos ritmo para o target de 2025”, reconhece e continua: “Se olharmos a dez anos, vamos ter de acelerar e é necessária mais ação. E percebemos que tínhamos de desenvolver a marca de uma maneira diferente para interagir de uma forma mais forte com as pessoas e, como tal, gerar mais ação – mais embalagens a ser depositadas nos ecopontos.”

Ricardo Sacoto Lagoa explica que, na realidade, a SPV dividiu este rebranding – assinado pela WYcreative e anunciado a 25 de setembro, Dia Nacional da Sustentabilidade – em duas execuções. “Temos a sociedade Ponto Verde virada para um target mais institucional, para as relações business to business com os clientes, cuja assinatura é ‘Damos mais valor às embalagens’ e que permite falar sobre aquilo que é a missão da marca, da empresa, no sistema e na relação com os parceiros e com os clientes. E depois a marca ‘Ponto Verde’, mais dinâmica, mais fresca, com cores mais garridas, muito mais ligada ao cidadão, ao movimento e a procurar criar um impacto e mais gestos de reciclagem”, informa.

O grande desafio é levar as pessoas todos os dias, em qualquer lugar, a colocar no ecoponto todos os tipos de embalagens. Ricardo Sacoto Lagoa, diretor diretor de Marketing, Sensibilização e Comunicação da Sociedade Ponto Verde

Sem mudança, as metas estão em risco

Como supracitado, o país está a cumprir as metas no que diz respeito à reciclagem das embalagens, mas o diretor de Marketing, Sensibilização e Comunicação da SPV alerta que há um desafio sério no material vidro, em que já não estamos a cumprir.

“Em 2025, a meta é de 65%. Em 2030, a meta é de 70%. E o que é muito claro é que já estamos em 2025 e o ritmo a que está a acontecer a separação e a reciclagem destas embalagens não nos vai permitir chegar às metas”, assegura Ricardo Sacoto Lagoa, prosseguindo: “Portanto, este é o estado que nós temos de mudar. Claro que é necessário que haja mais nível de serviço prestado aos cidadãos e mais ecopontos. Logo, quem tem a responsabilidade do sistema na operação tem de prestar mais serviço aos cidadãos, mas nós, Sociedade Ponto Verde, queremos fazer também a nossa parte e despertar nos cidadãos mais ação e mais gestos de correr aos ecopontos.”

Já estamos em 2025 e o ritmo a que está a acontecer a separação e a reciclagem destas embalagens não nos vai permitir chegar às metas. Ricardo Sacoto Lagoa, diretor de Marketing, Sensibilização e Comunicação da Sociedade Ponto Verde

Os portugueses sabem separar bem?

Questionado, precisamente, se os cidadãos sabem reciclar bem as suas embalagens e como podem ser mais participativos neste processo, responde que “sabem separar bem”, acrescentando que o principal motivo pelo qual não estão mais embalagens nos ecopontos não é o desconhecimento. “Há dúvidas? Nós temos inclusive um a partir deste momento e, se há dúvidas, no site podem-se esclarecer as mesmas. Mas o grande desafio é levar as pessoas todos os dias, em qualquer lugar, a colocar no ecoponto todos os tipos de embalagens”, sublinha.

Portanto, conclui Ricardo Sacoto Lagoa, o que falta é esta última milha de fazer sempre, não deixar nada por fazer, e melhorar o nível de serviço. “É necessário que as pessoas ultrapassem esta barreira e estejam mais motivadas para fazer. Mas do outro lado também é importante que os ecopontos estejam cada vez mais perto, com mais disponibilidade, e mais limpos, para que haja um caminho que se une.” Deste modo, as pessoas vão dar mais passos em direção aos ecopontos, mas também irão dar menos, porque os ecopontos estão mais perto e o sistema acaba por lhes prestar um melhor serviço também.

É importante que os ecopontos estejam cada vez mais perto, com mais disponibilidade, e mais limpos. Ricardo Sacoto Lagoa, diretor de Marketing, Sensibilização e Comunicação da Sociedade Ponto Verde

Ponto Verde: uma nova dimensão

A SPV está a criar pela primeira vez uma nova dimensão: a Ponto Verde. Qual é que é o impacto esperado desta nova marca? Ricardo Sacoto Lagoa explica que a Ponto Verde está muito virada para “a conversação com o cidadão e para o convencer a separar mais embalagens”. “No fundo, para lhe mostrar o benefício ou criar uma motivação também emocional no sentido de ‘eu preciso mesmo de fazer este gesto, eu preciso mesmo de contribuir’”. Nesse sentido, a SPV criou uma grande campanha de comunicação, que já está no ar, e a qual informa que estamos a chegar ao ponto.

Nessa campanha, a marca utiliza o humor em situações do dia a dia, onde algumas pessoas fazem bem a separação de embalagens em certos momentos, mas em outros não. Com humor, exagera-se a celebração daquilo que não está correto, para depois dizer: ‘não, nós temos de mudar e nós temos de fazer isto sempre bem”. “Portanto, o impacto esperado é o de fazer sentir às pessoas que é preciso fazer mais separação, que é um caminho coletivo que temos de fazer juntos, que não é assim tão difícil, e esta é a grande motivação de termos criado a Ponto Verde, para produzir um estímulo maior e gerar ação.


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