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BCP desfaz-se da totalidade da posição na Pharol

O banco liderado por Nuno Amado detinha 6,17% da Pharol. Mas reduziu a posição para zero esta sessão, segundo um comunicado enviado à CMVM.

Nuno amado bcp
Nuno amado bcp Miguel Baltazar
23 de Maio de 2017 às 12:07

O BCP vendeu a totalidade da posição na Pharol. O banco liderado por Nuno Amado detinha 6,17% da antiga Portugal Telecom (PT SGPS), mas comunicou que esta terça-feira, 23 de Maio, deixou de ter qualquer posição na empresa liderada por Palha da Silva.

A posição do BCP tinha sido construída em Agosto de 2015 e surgiu devido à execução de garantias dadas pela Ongoing em créditos que tinham sido concedidos pelo banco. Nessa altura, a participação de 6,17% da Pharol estava avaliada, a preços de mercado, em 15,3 milhões de euros. Esta terça-feira, tendo em conta a cotação actual, uma posição de 6,17% vale 13,9 milhões de euros.

Este mês, segundo o jornal Público, o BCP aceitou receber 56,5 dos 282,7 milhões a que tinha direito no âmbito do Processo Especial de Revitalização (PER) da Insight Strategic Investments, uma das poucas empresas que ainda existem do universo Ongoing, e que chegou a ter a posição na antiga Portugal Telecom.

A decisão do BCP de vender a posição na Pharol surge numa altura em que os títulos da antiga PT estão sob pressão. A empresa liderada por Palha da Silva detém 22,24% da brasileira Oi, que está em processo de recuperação e que tem sido penalizada pela instabilidade política que se vive no país e que tem tido reflexos nos activos brasileiros.

Desde o máximo do ano, atingido a 10 de Fevereiro, as acções da Pharol descem 40%. Ainda assim, o desempenho nas primeiras semanas do ano permite à empresa preservar ainda um ganho de mais de 20% desde o início do ano.

Após o comunicado sobre esta venda, as acções do BCP seguem com um ganho ligeiro de 0,09% para 0,2132 euros. Já a Pharol está inalterada em 0,255 euros.

(Notícia actualizada às 12:32 com mais informação)

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