Duas empresas maduras, com provas dadas no mercado nacional e internacional, movidas pelo objetivo de continuar a crescer. Innowave e Greenlab encontraram na World Trade Center Lisboa International Academy by ELITE os parceiros certos para ir mais longe no caminho da internacionalização.
Com presença consolidada em vários mercados internacionais, a Innowave é uma tecnológica portuguesa que desenvolve soluções digitais e de transformação empresarial, com uma aposta crescente na integração da Inteligência Artificial em todas as áreas do negócio. Fundada em 2007, atua em setores como telecomunicações, energia, banca e seguros, ajudando empresas globais a inovar e a ganhar eficiência através da tecnologia.
Já a Greenlab, com 15 anos de atividade, tornou-se uma referência na consultoria de sustentabilidade e na certificação ambiental de edifícios. Pioneira em Portugal na promoção da construção sustentável, a empresa está hoje presente em oito países e trabalha em projetos que combinam inovação, desempenho energético e responsabilidade ambiental, apoiando organizações a cumprir as metas de descarbonização e de desenvolvimento sustentável.
Innowave: “Queremos atingir os 50 milhões de euros em 2028”
Quase a celebrar 18 anos de existência, a Innowave está a reestruturar o modelo de negócio, de forma a incorporar Inteligência Artificial (IA) em todas as vertentes da empresa e disponibilizar soluções personalizadas aos clientes. Além da transformação interna, segundo André Gonçalves, chief Strategy and Growth Officer, a estratégia NEXT define três pilares de crescimento: o mercado norte-americano, o setor da banca e seguros e a integração total de IA. E é com base nestes pilares que pretendem “atingir os 50 milhões de euros em 2028”.
A Innowave está hoje presente em sete países e trabalha em setores como telecomunicações, energia, serviços financeiros e seguros. Quais diria que foram os principais marcos e também os maiores desafios desta trajetória de crescimento internacional?
Desde o início, sempre tivemos uma visão muito global. Os marcos mais significativos incluem o estabelecimento bem-sucedido nos Estados Unidos em 2018, que hoje representam 27% da nossa faturação global, e onde estamos a criar uma presença ainda mais sólida e sustentável. No setor financeiro, desenvolvemos uma solução que permite fazer transações monetárias peer-to-peer e que é utilizada diariamente por mais de 5 milhões de utilizadores, demonstrando a nossa capacidade de criar impacto em escala. O lançamento do nosso centro de tecnologia na Índia, há sete anos, foi outro marco crucial na nossa história.
Atrair e reter talento, o talento certo, em modelos distribuídos é o grande desafio, mas também acreditamos que é o nosso fator diferencial competitivo.
Em 2025, apresentaram a estratégia NEXT. O que a distingue das anteriores e que visão de futuro traduz para a empresa?
Esta estratégia representa uma transformação estrutural do nosso modelo de negócio e o objetivo foi desenhá-la para acelerar a adoção da IA em todas as vertentes. A grande diferença é adotarmos agora um caráter transversal, em que não se trata apenas de adicionar IA aos nossos serviços, mas de reimaginar todo o nosso negócio. Para isso, definimos três grandes pilares de crescimento e expansão.
O primeiro pilar é a expansão nos Estados Unidos, no qual vemos um grande potencial de valorização, nomeadamente da inovação e de soluções inovadoras que conseguimos trazer para o mercado.
O segundo é a diversificação no setor de Financial Services and Insurances (FSI), ou seja, banca e seguros, no qual pretendemos ampliar significativamente a nossa oferta e, por isso, estamos a fazer muito investimento nesta área.
Um terceiro pilar é a integração total de IA, em que todos os colaboradores trabalham diariamente com essas tecnologias, com o objetivo de acrescentar valor real ao cliente.
Esta estratégia traduz a nossa visão em tornarmo-nos líderes na transformação digital. Para nós, chama-se NEXT5028 – queremos atingir os 50 milhões em 2028. Vai ser desafiante, mas acreditamos que vamos conseguir duplicar a nossa faturação.
Temos feito vários roadshows, queremos estar mais próximos da comunidade portuguesa fora de Portugal, e estamos a ter uma visão mais holística de crescimento de mercado, com advisors que nos ajudam nos mercados mais complexos. Portanto, temos de nos munir de talento para superar algumas dificuldades que vamos ter e para conseguirmos atingir este nosso objetivo.
Que mudanças concretas já estão a implementar?
Na questão do talento, para nós, é muito importante termos programas internos de upskilling [requalificar os recursos humanos], hackathons internos [espécie de maratona de programação ou inovação, na qual, especialistas de diferentes áreas procuram solução para um determinado problema], divulgação de ideias, etc.
E pretendemos aplicar todo o nosso valor ao cliente. Neste momento, já temos em curso mais de 10 projetos reais em produção com impacto mensurável. Depois de a nossa solução estar em prática, avaliamos e medimos que grandes mais-valias é que traz em várias dimensões: pode ser diminuição do risco, ganho de eficiência operacional, aumento da oferta comercial para o cliente, etc. No fundo, isto traduz-se em três grandes áreas em que temos de impactar os nossos clientes: aumento de receita, diminuição do custo ou diminuição de risco.
Na governação, estamos a aplicar mecanismos de ética para garantir que a IA é usada de uma maneira segura e eticamente correta. Na parte da comunicação, colocamos mensagens mais orientadas a impactos e resultados e não apenas à tecnologia.
Para nós, também é muito importante o pilar do ecossistema: estamos a ter uma presença muito ativa em universidades e startups e, mais recentemente, temos uma participação no Astrolab para implementar e escalar IA. Em Portugal, temos um movimento muito forte de startups e muitas empresas com modelos de negócios diferenciadores e nós estamos junto dessa comunidade.
Internamente, temos também a questão da excelência operacional, em que um dos grandes objetivos é fazermos uma reengenharia de processos internos para termos mais agilidade e não estarmos tão dependentes de algumas plataformas internas. Uma das ideias é termos um ponto único de contacto para todos os colaboradores: ter só um sítio onde está toda a informação de uma forma fácil, em vários canais, com tudo integrado.
Um dos vossos investimentos mais recentes foi a plataforma AgentWave, baseada em IA generativa. Como é que esta aposta vai transformar a vossa proposta de valor e a relação com os clientes?
A plataforma AgentWave representa uma evolução natural, dado o nosso foco na inovação. É uma plataforma de agentes inteligentes que simula as funções de diversos colaboradores – desde programadores, gestores de projetos, pessoas que estão envolvidas em todo o ciclo de vida de desenvolvimento de software –, otimizando todas estas fases. A ideia do AgentWave é amplificar as equipas, não é substituí-las.
Nós vemos a IA numa ótica de ampliar o espectro da atuação humana, não de substituição. Há coisas que nós, seres humanos, fazemos e que acho que não vão ser substituíveis por IA. Por isso, queremos usar a IA tendo sempre que a decisão seja tomada por um humano.
No nosso caso, isto já acelerou a proposta de desenvolvimento, reduziu todo o esforço e aumentou o time to market de uma forma muito significativa. O nosso próximo passo é permitir aos clientes criar agentes personalizados para desenvolvimento de casos específicos, reforçando a produtividade, a qualidade e a segurança.
O que procuramos fazer sempre que temos um cliente é tentar perceber como é que conseguimos acrescentar mais valor, como é que conseguimos estar junto deles com toda a vertente de inovação, percebendo o negócio deles e desafiando-os, muitas vezes, para ângulos que ainda não viram.
Este ano, preveem alcançar uma faturação global de 26 milhões de euros, impulsionada pelo mercado norte-americano. Que área de negócio e geografias serão decisivas para atingir os 50 milhões previstos em 2028?
Os Estados Unidos são, definitivamente, a geografia que vai ter maior impacto nos nossos resultados futuros. Este mercado valoriza bastante a inovação e está recetivo a soluções disruptivas que nós desenvolvemos. Tenho tido algumas conversas mais institucionais nos últimos tempos e já somos reconhecidos por acrescentarmos valor à economia norte-americana: estamos a criar emprego não só em Portugal, mas também na economia norte-americana – temos entre seis e sete colaboradores a tempo inteiro nos Estados Unidos,
Outro grande fator é a questão do FSI (Financial Services Industry), em que prevemos que exista um crescimento significativo da transformação digital, muito acelerada, especialmente aqui em Portugal.
Existe também uma competição na área das fintech, com esta indústria a ter a necessidade de modernizar os sistemas, o que para nós cria oportunidades enormes, até porque temos o grande diferenciador, em termos de IA, em todas as nossas ofertas de serviço.
O objetivo não é apenas crescer em volume, mas também – e maioritariamente – crescer em valor.
Porque decidiram fazer parte do World Trade Center Lisboa International Academy by ELITE e que impacto esperam que esta ligação tem no crescimento da Innowave?
Foi muito natural para nós entrar neste programa. A decisão surgiu com esta nossa ambição de acelerar o crescimento internacional. Para isso, é necessário ter uma rede global de conhecimento, de talento e também de capital. Acreditamos que este ecossistema do World Trade Center Lisboa International Academy by ELITE permite alavancar todas estas vertentes de crescimento, dando-nos acesso também às práticas de excelência, com o exemplo de outras empresas que passaram pelo mesmo programa e o acesso a uma comunidade internacional que nos vai ajudar a reforçar toda a nossa capacidade de exploração. Vemos isto como uma grande rampa de lançamento para nos ajudar a alcançar voos maiores.
O “ecossistema” do programa ELITE “é exatamente o que nós precisamos"
Após 15 anos de atividade, em que sentiram necessidade de “evangelizar” o mercado que ainda “não tinha maturidade” para a sustentabilidade, a Greenlab conseguiu afirmar-se e estar presente em oito países.
Com um portefólio de mais de 200 projetos, Isabel Santos, fundadora e partner da Greenlab, explica que, neste momento, estão a licenciar um living lab, não só para fazer experiências na área da sustentabilidade, mas também para servir “de montra” aos clientes e alojar colaboradores estrangeiros.
Tendo em conta todos os desafios de sustentabilidade e desempenho energético que as diretivas internacionais vão exigir nos próximos anos, Beatriz Varela, head of Business Development & Innovation da Greenlab, vê “um potencial enorme” no crescimento e expansão da empresa. Por isso, a World Trade Center Lisboa International Academy by ELITE surgiu no momento certo e trouxe uma grande aprendizagem, tanto profissional como pessoal: “Não basta termos os contactos e os parceiros, é importante sustentar com pensamento estratégico.”
Com 15 anos de atividade e presença em oito países e quatro continentes, quais diria que foram os maiores desafios e conquistas?
Isabel Santos: Nós tivemos um percurso intenso, cheio de desafios. Éramos uma boutique a tentar desenvolver um projeto que envolvia uma nova certificação em Portugal, com o transporte de 26 países, e percebemos, claramente, que não havia maturidade suficiente no mercado português, quer ao nível de conhecimento técnico quer dos materiais disponíveis, para implementar esta ferramenta. Os maiores desafios que tivemos foi quase como uma “evangelização" deste mercado da construção sustentável, desde 2007 até hoje. Ao fim de 20 anos, esta visão está a concretizar-se.
Neste momento, a empresa tem um portefólio com mais de 200 projetos, portanto, conseguimos, no fundo, ser resilientes relativamente àquilo que foi a evolução do mercado e à capacidade de nos adaptarmos. Hoje, o mercado está aberto, mas houve um percurso bastante desafiante durante este tempo.
Nas conquistas, temos uma presença internacional e relevância no mercado. Posso dizer que somos, talvez, a entidade com mais projetos certificados de construção sustentável, certificações BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method), e conseguimos ter um grande portefólio, ter uma equipa nacional e internacional capaz de responder a desafios, como o projeto da Fidelidade. Somos nós que estamos a desenvolver toda a parte de certificação LEED [certificação internacional desenvolvida pelo Green Building Council que permite atestar a sustentabilidade dos edifícios], e esse é um projeto que tem ganho diferentes prémios em diferentes fóruns.
A Greenlab atua em áreas como sustentabilidade de edifícios, sustentabilidade corporativa, materiais sustentáveis, ambiente urbano sustentável, entre outras. O que distingue cada uma dessas áreas e como se inter-relacionam na vossa estratégia internacional?
Isabel Santos: No início de 2025, estabelecemos três pilares estratégicos. A internacionalização, o modelo de negócio – também relacionado com o facto de estarmos a construir um Living Lab que possa ser uma mostra daquilo que tem sido o caminho da Greenlab nos últimos anos – e o crescimento da componente tecnológica e de inteligência artificial.
Neste último ponto, refiro que devemos ser, neste momento, a única empresa a fazer avaliações de ciclo de vida dos edifícios através da integração no software e na aplicação do BREEAM.
Na componente de internacionalização, sentimos necessidade de reestruturar a forma como íamos para fora, porque não vamos internacionalizar com todo o portefólio de serviços, vamos com um serviço em específico. E foi nesta altura que fomos convidados pela ELITE para fazer parte deste programa, que se encaixou claramente naquilo que eram os desafios de crescimento da empresa: com o crescimento vem a componente do desenvolvimento e da estratégia financeira, de como é que vamos crescer, em função das diferentes necessidade de recursos financeiros.
Tendo em conta que temos mais-valias para a exportação, iniciámos este processo com a ELITE para, primeiro, formar as pessoas de segunda linha relativamente àquilo que é a empresa; depois, perceber que diferentes formas de financiamento poderão existir através da parceria com a Euronext.
Estamos, neste momento, a licenciar um Living Lab com um novo conceito de que hoje tanto se fala, que é o build to rent, com a lógica dos colivings e dos coworks. Queremos ter um escritório rural onde possamos fazer experiências até ao nível da transformação da terra. Por isso, são dois hectares – não é um projeto de grande dimensão –, mas vai permitir precisamente isso.
Com todos estes desafios ao longo destes 15 anos e com as conquistas que teremos pela frente, entendemos que a WTC Lisboa International Academy by ELITE é o adequado para o momento de transição de 2025 que nós estávamos a viver e que queríamos viver neste processo de crescimento dentro da empresa.
Beatriz Varela: O ecossistema do programa ELITE, em si, é exatamente o que nós precisamos no sentido de termos uma rede de parceiros, de investidores, de empresas, que acabaram por, de uma forma ou de outra, em diferentes estágios de maturidade, passarem por esse processo. E ouvir, na primeira pessoa, esta partilha de experiências que têm sido muito ricas, além do processo de capacitação, a mentoria, o grupo de docentes que está nesta parceria da ELITE, da World Trade Center Lisboa e da Nova SBE é fantástico. Tem sido uma aprendizagem pessoal também muito grande. Há uma coisa que para nós tem sido evidente: não basta querermos muito crescer lá para fora, não basta termos os contactos e os parceiros, é importante sustentar com pensamento estratégico. É importante sustentar com os vários instrumentos e ferramentas de financiamento que façam sentido face aos nossos objetivos, para que depois este crescimento e esta expansão possam fazer o seu caminho.
E em relação às áreas de atuação da Greenlab, como é que se distribuem?
Isabel Santos: Estamos focados 98% no setor da construção. Começamos por fazer a avaliação dos projetos, quer tenham sido adquiridos pelo próprio promotor, quer seja ainda num momento de aquisição, onde apoiamos na escolha do melhor espaço e da melhor aquisição de ativo sustentável, alinhado com o propósito que o cliente nos coloca. Depois, fazemos uma avaliação já na fase de desenvolvimento de estudo prévio, dos requisitos que os projetistas e arquitetos devem estabelecer para cumprir as matrizes e os indicadores das certificações de construção sustentável. Atuamos no mercado com as certificações mais conhecidas: o WELL [sistema de classificação internacional que reconhece edifícios concebidos e construídos para apoiar a saúde e o bem-estar dos seus ocupantes], o BREEAM e o LEED.
Também estamos a acompanhar os desafios da nova diretiva, que, a partir de maio, vai estar presente no mercado e que tem muito a componente da avaliação do ciclo de vida, de podermos olhar o edifício como um todo e até de capitalizar os edifícios como um sequestro e um sumidouro de carbono. Trabalhamos ainda na otimização da sustentabilidade em edifícios existentes, que é uma das nossas áreas estratégicas relativamente a este desenvolvimento.
Acabamos por trabalhar, no setor da indústria, onde fazemos o apoio da avaliação do ciclo de vida e das declarações ambientais de produto, em que poderemos, através do nosso know-how e do cumprimento das normas, reconhecer os produtos e ter uma certificação através das declarações ambientais de produto.
E, por fim, termina naquilo que nós agregamos do ponto de vista da fiscalização: queremos ser vistos, por meio dos gestores de projetos, das equipas de fiscalização, dos arquitetos, como parceiros e nunca como concorrentes. O nosso trabalho nunca substitui a equipa de fiscalização local, nós fazemos o apoio a essas equipas.
As certificações acabavam por ser vistas como algo bom de se ter, na verdade, caminha-se para um requisito essencial . Daí que é muito motivador ver como os próprios desafios e as exigências do mercado nos estão a pedir cada vez mais não para ter o selo de certificação só “porque sim”, mas realmente integrar a sustentabilidade. E, a partir daí, acabamos por ser um apoio ao longo de toda a cadeia de valor do setor, porque, sejam as equipas, os ateliês, os project developers, os asset owners, os investidores e até mesmo as equipas de contractors, todos acabam por ter uma necessidade de descodificar o que é que efetivamente isto significa.
Ao longo dos anos, desenvolveram diversos projetos em Portugal e no mundo. Poderia destacar um projeto que considera emblemático em termos de inovação, impacto ambiental ou relevância estratégica para a empresa?
Isabel Santos: Não queremos menosprezar nenhum cliente, mas destacaria o projeto da Fidelidade em Entrecampos, tendo em conta a visibilidade que está a ter, também pela questão de ser uma produção de energia através de geotermia, que é algo diferente e inovador em Portugal. Posso dizer-lhe que começámos este projeto em 2020, estamos em 2025, e temos seguramente, no mínimo, mais cinco anos de acompanhamento deste projeto pela frente.
Tendo em conta os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da União Europeia e as metas para atingir a neutralidade carbónica, como avalia o potencial de crescimento da Greenlab nestas áreas nos próximos anos?
Beatriz Varela: O setor da construção e da promoção imobiliária não resfriou depois do boom de há três anos, de sustentabilidade e do reporte de sustentabilidade. Há um conjunto de requisitos para cumprir, quer seja pela revisão da Diretiva de Desempenho Energético dos Edifícios, quer, como a Isabel referiu anteriormente, pela transposição até maio de 2026, além da necessidade de alinhar com benchmarks internacionais da gestão de carbono nos portefólios. Ou seja, o setor está a ser forçado e pressionado para se alinhar com um conjunto de parâmetros e com um conjunto de referências que acabam por puxar pela nossa ambição e, com isso, o nosso crescimento. Por isso, vemos um potencial enorme, porque, mais do que querer ser sustentável, mais do que se pintar de verde e querer, por narrativa, alinhar-se a um crescimento verde ou a um posicionamento verde, o setor não terá outra opção que não seja perceber, efetivamente, como é que estabelece estratégias.
Acreditamos que a maioria dos players nem faz ideia do que vai ter de reportar e transformar até 2030 e, naturalmente, estaremos aqui, para continuar o que é o nosso propósito desde o início, que é apoiar e suportar os clientes não só nas suas necessidades, mas também antecipar e ajudá-los a perceberem efetivamente os seus desafios.
Isabel Santos: Acho que vai haver uma consolidação do mercado e é esse caminho que nós estamos a percorrer. Porque sozinhos não fazemos nada e juntos somos mais fortes.


 
                         
                         
                         
                         
                         
                         
                         
                         
                         
                                         
                                         
                                         
                                        